

Protestos de sindicalistas e trabalhadores contrários à privatização da Eletrobrás impedem, na tarde desta quinta-feira (8), em Brasília, o início de uma assembleia geral extraordinária de acionistas da estatal convocada para decidir o modelo de venda de seis distribuidoras de energia do Norte e do Nordeste do país, administradas pela empresa.
Os manifestantes contrários à privatização da estatal barraram acionistas e representantes de entrar no prédio onde estava previsto o encontro, e carregaram faixas e bandeiras com frases contra a proposta do governo de vender as subsidiárias de distribuição.
A privatização da Eletrobras foi anunciada pelo governo ilegítimo de Temer no ano passado, e está prevista para ocorrer ainda em 2018.
Movimentos semelhantes
De acordo com os manifestantes, há movimentos semelhantes em frente às sedes de cada uma das seis distribuidoras – Amazonas Energia, Ceron (Rondônia), Eletroacre, Boa Vista Energia (Roraima), Cepisa (Piauí) e Ceal (Alagoas).
Votos à distância
Os acionistas da Eletrobras que já manifestaram seus votos à distância decidiram, em maioria, recusar a proposta de venda das distribuidoras. Eles também são contra a liquidação das distribuidoras, caso a venda dessas empresas não seja aprovada na assembleia, e à proposta da empresa em ficar com até 30% do capital das distribuidoras após a transferência de controle para um acionista privado.
Urbanitários na luta
A Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) está ao lado de todos os trabalhadores do grupo Eletrobras e usando de todos os mecanismos legais e de pressão para que não seja feito o desmonte do setor elétrico brasileiro como quer o governo ilegítimo e golpista de Temer.
Da Redação com Valor Econômico
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