Embora a proposta de Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) negociada com o BRB apresente inúmeros avanços em relação à primeira versão, um item chama atenção: a desvalorização dos profissionais de Tecnologia da Informação (TI). Na primeira proposta, o banco, reconhecendo a necessidade de valorização deste segmento, apresentou uma carreira com piso de R$ 5.700,00. Esta proposta significava um incremento de aproximadamente 54% sobre o salário praticado atualmente. Esta foi sim uma forma de reconhecer a prioridade que deve ser dada ao setor que hoje representa o maior desafio e fonte de preocupações de todo o banco.
Porém, foi com enorme surpresa que na última versão do PCCR o banco rebaixou a proposta de piso destes companheiros para R$ 4.300,00. Embora represente um crescimento de aproximadamente 16% sobre o salário de hoje, a proposta atual também significa um recuo inadmissível de 32,5% sobre a proposta inicial.
Na negociação ocorrida em 23 de abril, ocasião em que a proposta final foi apresentada, o Sindicato se posicionou veementemente contra, porém, de forma intransigente, a diretoria do BRB afirmou que não voltaria atrás sobre este ponto, e que se tratava de uma posição firmemente convicta do atual diretor de Tecnologia, Américo Rodrigues.
Reunião nesta segunda 30
Diante desta intransigência e da compreensível indignação dos bancários deste segmento, o Sindicato convoca estes funcionários para reunião nesta segunda-feira (30), em sua sede (EQS 314/315), às 20h, para discutirmos ações visando a reparação deste recuo inaceitável.
“O banco deve rever este item da proposta do PCCR. Temos uma assembleia nesta quarta-feira (2) para deliberarmos sobre o conjunto do PCCR, e esta postura pode inviabilizar sua discussão e possível aprovação”, afirma o secretário de Assuntos Socioeconômicos do Sindicato, Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.
Da Redação
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