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11 de Janeiro de 2023 às 18:39

Propagação de fake news causa estragos irreparáveis, alertam especialistas

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MiguéNews: confira dicas para não cair na rede da desinformação — Portal da  Câmara Municipal de Curitiba

A disseminação de notícias falsas, as fake news, tomaram conta das redes sociais e, sem confirmação da veracidade da informação, podem destruir a vida de pessoas inocentes. Depois que estas veiculações se espalham rapidamente, criando uma verdade que não existe, o estrago é iminente e pode ser irreparável, alertam os especialistas da área segurança pública.

Rápidas e destrutivas, as fake news prestam um grande desserviço, e são uma tendência nas áreas política, econômica e mesmo histórica, devido às trocas de informações e possibilidades de interação social proporcionadas pela internet. Exemplos recentes são a veiculação e compartilhamento de notícias mentirosas que tomaram grande proporção durante as eleições e também sobre a segurança das vacinas, tudo sem o devido embasamento.

A secretária de Imprensa do Sindicato, Fabiana Uehara, observa que as fake news são um perigo e podem ser bastante prejudiciais na vida pessoal e profissional de uma pessoa, gerando ansiedade e causando danos difíceis de se reverter. “Já tivemos um colega envolvido em notícia falsa, o que lhe acarretou muitos sofrimentos e problemas sérios de saúde que ainda persistem. Portanto, é de suma importância buscar outras fontes para confirmar a veracidade de uma informação antes de compartilhar. Na dúvida, não compartilhe”, orienta.

Fique de olho

Diante dos fatos que envolvem notícias falsas, a orientação de órgãos de segurança pública aponta alguns cuidados a serem tomados pelos usuários da rede mundial de internet.

O primeiro deles é ler com atenção a notícia e não focar só no título, pois segundos os técnicos, há sites voltados só para criar notícias falsas e o artifício para atrair leitores é criar chamadas de impacto e o texto não conter nenhum embasamento lógico.

Cheque a fonte. Quando o usuário receber uma informação pelo aplicativo de mensagem, como o WhatsApp, que apareça a chamada da matéria e logo abaixo o endereço do site (URL) e um resumo do título, o correto a fazer é verificar se o site é confiável.

Em seguida, constate se a informação recebida já consta em veículos de comunicação oficial, seja ele nacional ou local, dependendo da amplitude da notícia. Faça buscas por sites de checagens livres. Há vários disponíveis no mercado, a exemplo de boatos.org, aos fatos, projeto comprova, dentre outros.

Por último, uma instrução fundamental é que os sites oficiais apresentam um cadeado na barra de notícia (região superior da tela). Essa é uma medida a ser verificada pelo usuário. A sexta pontuação da equipe de inteligência da Sesp aponta que apesar do número de fake news ser predominante nas mídias sociais, a sociedade tem o poder de ampliar a divulgação de um boato.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília

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