Banco do Brasil

5 de Abril de 2011 às 16:21

Previ pagou mais de R$ 6 bilhões em benefícios em 2010

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Maior fundo da América Latina e 25º do mundo, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) pagou em 2010 mais de R$ 6 bilhões em benefícios, cifra que representa ¼ dos recursos de todo o sistema previdenciário do país. Com 186 mil participantes, o fundo de pensão administra R$ 152 bilhões em ativos totais. Os números foram apresentados aos associados dos planos 1 e Previ Futuro, na segunda-feira (4), em Brasília, no Centro de Convenções Brasil XXI.

A rentabilidade do total de recursos administrados foi de 12,31%, acima da meta atuarial, de 12,23%. Com este desempenho, a Previ consolidou sua posição no setor de previdência complementar como o maior fundo de pensão da América Latina, avançou em segmentos de investimentos como imóveis e private equity (tipo de atividade financeira realizada por instituições que investem essencialmente em empresas que ainda não são listadas em bolsa de valores, com o objetivo de alavancar seu desenvolvimento) e ainda definiu a destinação do superávit do Plano 1, referente ao triênio 2007-2009, com melhorias nos benefícios e manutenção da suspensão de contribuições dos participantes e da patrocinadora.

Plano 1

O resultado dos investimentos do Plano 1 no exercício foi positivo, em função das rendas e variações líquidas oriundas das aplicações de recursos do plano terem atingido o volume de R$ 16 bilhões, equivalente a uma rentabilidade de 12,37%, superior ao atuarial de 12,23% (impactado por uma inflação acumulada no ano - INPC de 6,47%) e com taxa média selic - TMS de 9,78%.

Superávit

Para o Plano 1, uma grande vitória foi a conclusão do processo para utilização dos recursos do superávit. Por meio do diálogo maduro entre as diversas partes envolvidas - entidades representativas do funcionalismo da ativa e dos aposentados, BB e Previ - e da valorização da opinião de participantes e assistidos, implementamos benefícios concretos para os associados.

Previ Futuro

O Previ Futuro teve desempenho superior ao mercado, tanto no segmento de renda variável quanto no segmento de renda fixa, e ultrapassou os R$ 2 bilhões em ativos. Criado para atender aos funcionários do Banco do Brasil admitidos a partir de 1998, o Plano de Benefícios de contribuição variável (CV) da Previ vem apresentando forte crescimento ano após ano. De R$ 1,7 bilhão de ativos em 2009, o Previ Futuro terminou o exercício de 2010 com R$ 2,19 bilhões e conta atualmente com cerca de 66 mil participantes. Seus ativos isoladamente o colocariam hoje entre os 35 maiores fundos de pensão do Brasil.

Debate

Após a divulgação dos resultados, a diretoria da Previ participou de um debate com os associados. Ao responder dúvida de um participante sobre os planos do fundo, o diretor de Seguridade eleito da Previ, José Ricardo Sasseron, enumerou as conquistas mais recentes dos bancários na Previ, como a possibilidade de portabilidade para outro fundo de pensão, a diminuição da taxa de administração, a aceitação de dependentes do mesmo sexo, entre outras. Sasseron também defendeu a adesão ao fundo. “Não dá para entender como as pessoas ficam de fora de um fundo de pensão. Estão perdendo dinheiro e aposentadoria”, disse, ao se referir aos bancários que ainda estão de fora da Previ.

Questionada sobre a política de investimentos, a conselheira deliberativa eleita da Previ, Mirian Fochi disse que o fundo já está reduzindo os investimentos em renda variável. “A diretoria de planejamento vem buscando essa redução de forma responsável, uma vez que grande parte do superávit do fundo foi alcançada graças aos investimentos em renda variável. No entanto, um plano do porte da Previ deve aumentar seus ativos em renda fixa”, completou.    

Mirian também tirou dúvidas sobre a indicação dos conselheiros da Previ. “Vai ser constituído um GT (grupo de trabalho) para discutir mudanças nos critérios de indicação dos conselheiros. Porém, isso não significa que todos os critérios serão alterados. É preciso discutir o que for melhor para os associados e para a Previ”.

A diretora ainda reafirmou a luta do Sindicato dos Bancários de Brasília e dos conselheiros deliberativos eleitos da Previ, desde 2008, contra a resolução 26 do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC), normativo que possibilita a devolução de parte da reserva especial do Plano 1 ao patrocinador, e defendeu a justa distribuição do superávit do Plano 1 para os associados, além reforçar a bandeira contra o voto de minerva.

“Embora tenhamos aceitado a distribuição do superávit, não desistimos da ação judicial. O acordo não implica a retirada da ação na Justiça. Esperamos que a Justiça seja favorável aos trabalhadores”, afirmou Mirian Fochi.

Imposto para Mim Mesmo

O evento foi encerrado com uma palestra do especialista em educação financeira Álvaro Modernell, funcionário do Banco do Brasil. Sócio-fundador do site http://www.maisativos.com.br e coordenador do site http://www.edufinanceira.com.br, Modernell deu dicas de como economizar e sugeriu que os trabalhadores paguem o Imposto para Mim Mesmo (IPMM). “Nós, que já pagamos tantos impostos, podemos reservar uma quantia mensal para realizarmos nossos sonhos. Seja ele uma viagem, a compra da casa própria ou de um carro”, finalizou.

Da Redação

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