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| Mirian Fochi, conselheira deliberativa eleita da Previ e secretária de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) |
Ainda longe de ser alcançada, a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres em organizações públicas e privadas é uma cultura que vem ganhando novos adeptos. A exemplo da Previ – o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil –, a Conservadora Itatuité, empresa prestadora de serviços gerais para o fundo, acaba de firmar o compromisso com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM) de aderir ao Programa Pró-Equidade do Gênero. A iniciativa tem o objetivo de desenvolver novas concepções e práticas da gestão de pessoas e da cultura organizacional.
Em comunicado à Previ, a empresa afirma que contratou especialistas e iniciou o programa interno de pró-equidade. A Itatuité planeja equilibrar disputas por cargos e salários e ampliar a licença-maternidade para seis meses. Essa foi a primeira resposta ao encontro realizado no dia 30 de julho pelo Comitê Interno de Equidade de Gênero da Previ, que reuniu representantes de três empresas prestadoras de serviços para apresentá-los ao tema e sensibilizá-los para as questões de gênero.
“Fico muito satisfeita com a adesão das empresas, públicas e privadas, ao Programa Pró-Equidade do Gênero. Além de ser politicamente correta, a igualdade de oportunidades entre o sexo feminino e masculino incentiva as mulheres a galgarem novos desafios profissionais. A eleição da presidenta Dilma Rousseff à Presidência da República é uma prova de que as mulheres são capazes de assumir cargos extremamente relevantes”, afirma Mirian Fochi, conselheira deliberativa eleita da Previ e secretária de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT),
Igualdade de gênero é luta antiga do Sindicato
Em dezembro de 2008, Mirian Fochi, então diretora do Sindicato, encaminhou ao Conselho Deliberativo da Previ proposta de adesão do fundo de pensão ao Programa Pró-Equidade de Gênero. No ano seguinte, a Previ aceitou a sugestão e aderiu ao programa de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. “Influenciadas pela Previ, muitas empresas estão assumindo o compromisso de oferecer novas diretrizes e práticas de gestão de pessoas, atreladas à pró-equidade de gênero. Essa cultura não fica restrita ao ambiente corporativo. Reflete positivamente nas relações sociais e familiares, além de facilitar a redução das desigualdades”, completa Mirian.
Dois anos antes de pedir a inclusão da igualdade de gênero na Previ, em 2006, Mirian Fochi, representando o Sindicato, apresentou ao Banco do Brasil uma lista de sugestões iniciais a serem adotadas para colocar em prática ações do Programa de Equidade de Gênero. Em 21 de janeiro de 2008, o BB assinou termo de compromisso com a iniciativa do governo federal.
Em junho de 2006, o Sindicato, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito da Região Centro-Norte (Fetec/CN) reuniram-se com representantes do BB para discutir as ações que estavam sendo adotadas para a promoção da igualdade de gênero nas relações de trabalho dentro do BB.
O programa
Por meio da SPM e do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, o programa – parceria com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) e com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) – pretende garantir a promoção da igualdade entre mulheres e homens inscrita na Constituição Federal de 1988. Às organizações participantes que se destacarem na proposta e implementação de iniciativas inovadoras objetivando a equidade de gênero será concedido o Selo Pró-equidade de Gênero - um atributo de distinção da organização como entidade comprometida com a causa da equidade.
Da Redação, com informações da Previ
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