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3 de Março de 2016 às 19:02

Pressão dos bancários adia votação do PLS 555 mais uma vez

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Mais uma batalha foi vencida na guerra contra o PLS 555, que visa a privatização das empresas públicas brasileiras. Prevista para acontecer nesta quarta-feira (2), a votação do projeto foi mais uma vez adiada devido à pressão de trabalhadores e entidades que integram o Comitê de Defesa das Estatais.

Representantes dos trabalhadores, mobilizados desde a segunda (29) em reuniões com senadores, alertam para o risco de o famigerado projeto ainda ser aprovado. A previsão é que a matéria volte a ser apreciada ainda no próximo dia 9.

A novidade fica por conta da entrada do governo federal nas discussões, com a possibilidade de acordo sobre um novo texto para o PLS. Isso, segundo o Comitê, aumenta o nível de alerta e intensifica a mobilização em busca de apoio contra o projeto.

Nesse sentido, o Comitê pede às entidades que integram o movimento para se mobilizarem intensamente buscando apoio junto aos governadores e deputados locais no sentido de pressionarem os parlamentares a não apreciarem a proposta sem antes realizar um amplo debate.

Para o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, essa discussão é importantíssima, pois o projeto afeta toda a sociedade brasileira. “A proposta obriga empresas públicas a se tornarem sociedades anônimas, veta a participação de pessoas ligadas a sindicatos em conselhos administrativos de estatais e autoriza contração sem concurso público. Um total retrocesso para nossa história.”

A mobilização das entidades começou em julho de 2015, quando foi anunciada a votação do PLS em tempo recorde no Congresso, ainda naquele ano. A votação que estava prevista para 16 de fevereiro também foi adiada devido ao movimento dos trabalhadores.

Essa foi a conclusão do seminário sobre o projeto que foi realizado na quarta-feira (27), em Brasília (DF). Organizado por entidades representativas, o evento reuniu trabalhadores de várias categorias, como bancários, petroleiros, portuários, metroviários, urbanitários, eletricitários, químicos, comerciários e funcionários de universidades públicas, entre outros

Comitê em Defesa das Estatais

Com o objetivo de unificar o movimento dos trabalhadores e da sociedade na luta contra o PLS 555/2015 foi criado o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. O ato aconteceu durante seminário, realizado em fevereiro, que reuniu cerca 130 trabalhadores de diversas categorias, incluindo os bancários.

O Comitê é composto por cinco centrais sindicais (CUT, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas e Nova Central), além de Contraf-CUT, Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Da Redação

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