O Sindicato acompanhou toda a argüição, na qual Roberto Figueiredo foi aprovado, com a ressalva expressa pela bancada do PT, por meio do voto do deputado Paulo Tadeu (membro do partido na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças da Câmara Legislativa), perguntando pela necessidade de se debater todo o conjunto da nova direção e relatando da nocividade de nomes que estão bastante cotados para compor a diretoria.

O Sindicato acompanhou toda a argüição, na qual Roberto Figueiredo foi aprovado, com a ressalva expressa pela bancada do PT, por meio do voto do deputado Paulo Tadeu (membro do partido na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças da Câmara Legislativa), perguntando pela necessidade de se debater todo o conjunto da nova direção e relatando da nocividade de nomes que estão bastante cotados para compor a diretoria.

Paulo Tadeu foi incisivo em cobrar do sabatinado a apuração de diversas denúncias sobre as distorções administrativas da gestão que sai, no que recebeu como resposta a afirmação de que as irregularidades seriam investigadas.

Em particular, foi levantada com ênfase pela deputada Erika Kokay (PT), a absurda referência aos nomes dos Srs. Valderi Frota de Albuquerque e Luiz Francisco Monteiro de Barros Neto. O histórico por eles deixado na passagem pela alta gestão da Caixa Econômica e da Nossa Caixa, de São Paulo, é devastador e repleto de denúncias, processos, inquéritos e mesmo condenações em sindicâncias internas e nos tribunais de contas, além de indiciamento na CPI dos Bingos e no Ministério Público de Goiás, em mais uma escandalosa operação com o caso Encol.

Erika enfatizou que se trata de uma dobradinha que tem agido em cumplicidade, como fortes elementos de dilapidação do patrimônio público, práticas de  gestão nefastas à função de um banco público, mesmo em sua área comercial, além de pautadas por muito autoritarismo e uma postura hostil e desrespeitosa para com os trabalhadores e as trabalhadoras.

Em suas intervenções, Erika Kokay cobrou também um compromisso total com a transparência e com o diálogo junto aos funcionários, reconhecendo o direito do governo democraticamente eleito em indicar nomes comprometidos com seu projeto, mas reiterou ser inaceitável a nomeação de pessoas com passado profissional e atitudes de gestão muito questionáveis do ponto de vista ético.

A parlamentar reafirmou a necessidade do preenchimento de diretorias com funcionários da instituição, no que foi respondida de forma afirmativa por Roberto Figueiredo, que expressou sua integral concordância com a matéria, inclusive referindo-se ao mesmo critério para as coligadas.

O nome do presidente deverá ser ratificado em plenário, e a ressalva do PT marcou bem na sabatina que o referendo da bancada do partido à aprovação de Roberto Figueiredo passaria pela sua posição pessoal, bem como pela do governador Arruda, em relação aos nomes que não reúnem condições completas de idoneidade.

Para um processo saudável de fortalecimento do BRB é preciso que não pairem dúvidas, muito menos fortes evidências e processos, sobre a conduta moral e administrativa de todos os novos diretores.

Roberto Figueiredo comprometeu-se de público que iria levar pessoalmente o assunto tanto ao secretário da Fazenda, quanto ao próprio Arruda.

Para o Sindicato, é necessário que os funcionários do Banco de Brasília se manifestem no sentido de rejeitar veementemente a possibilidade da vinda desses dois senhores, Valderi Albuquerque e Luiz Francisco, ou outros com passado semelhante.

Continuaremos a acompanhar de perto a troca da diretoria do BRB, e cobraremos, tão logo tome posse, os compromissos hoje formulados pelo novo presidente quanto à transparência, expansão da eficiência comercial e da função social do banco, como também uma relação de valorização, ampliação e tratamento pautado pelo respeito e diálogo com os funcionários e sua entidade sindical.

Sindicato dos Bancários de Brasília
Coletivo do BRB