O presidente interino do BRB, Francisco Flávio que agendou e, em seguida, desmarcou três audiências com o Sindicato , demonstrando uma insensibilidade que contrasta com o seu discurso de abertura plena ao diálogo, frustrou a negociação sobre o conjunto de agências que ficaram fora da integralidade do pagamento do PPR (Programa de Participação nos Resultados).
Embora as 26 agências que não tiveram o pagamento integral não tenham atingido os 100% em todas as metas previstas, é inegável reconhecer que para tal fato concorreu a indefinição sobre um programa objetivo de metas, o qual só foi referendado já quase no final do período de apuração, especialmente pela atuação do Conselho de Administração do BRB (Consad). Essa situação demonstra, além do despreparo dos gestores em lidar com um plano de tamanha envergadura, um descompromisso com os funcionários do banco, responsáveis pela execução do plano.
O Sindicato esperava que o presidente interino dialogasse dentre outros assuntos sobre essa situação, mas a atitude de fuga demonstrada por Francisco Flávio frustrou esta expectativa.
Qualquer gestor, especialmente na condição de presidente, deve ter capacidade de interlocução com seus subordinados, o que infelizmente não foi demonstrado por Francisco Flávio, insistentemente procurado pelo Sindicato, legítimo repre-sentante dos funcionários do BRB, critica Antonio Eustáquio, secretário de Imprensa do Sindicato e funcionário do BRB.
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