
O pouco número de funcionários (13), somando ao intenso movimento diário de uma região com quase 150 mil habitantes, tornaram a agência do Banco do Brasil da região administrativa do Paranoá um dos piores lugares para se trabalhar no Distrito Federal. O problema, identificado há três anos, foi o motivo do fechamento da unidade por inúmeras vezes. Nesta quinta-feira (17), o Sindicato fez uma nova reunião com os bancários do local para definir novas estratégias com o objetivo de buscar uma solução definitiva. O assunto será tratado com a Super no próximo dia 29. Caso não haja uma solução, o Sindicato estuda encaminhar denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) o mais breve possível.
A agência, que atende clientes do Paranoá, Itapuã, Varjão e condomínios adjacentes, está prestes a entrar em colapso. “O Paranoá conta com unidades do BRB, do Itaú e do Bradesco, mas a procura por atendimento bancário é concentrada na agência do BB”, observa Rafael Zanon, diretor do Sindicato e funcionário do BB.
Como se não bastasse a sobrecarga de trabalho para os 13 bancários da unidade, a direção do banco ainda pressiona pela redução do número de caixas, o que certamente resultará na abertura de denúncias no Instituto de Defesa do Consumidor do DF (Procon) contra o Banco do Brasil pelo descumprimento da Lei das Filas.
Novela antiga
O caso da agência do Paranoá é antigo. Desde 2008, o Sindicato atuou diversas vezes junto aos órgãos competentes para resolução do problema, chegando, inclusive, a fechar a agência por falta de condições de trabalho. O Sindicato também intermediou junto à Administração do Paranoá a mudança da localização física da agência para um prédio maior.
Apesar de todo esforço para a mudança da agência, a reforma do novo local está se arrastando por meses. “Além de prejudicar os bancários, os clientes e os usuários, a reforma está gerando mais despesas para o BB, que paga aluguel sem utilizar o espaço”, afirma Jeferson Meira, diretor do Sindicato e também funcionário do BB. O Sindicato visitou a obra, porém, o engenheiro responsável que estava presente não soube informar quando a agência será entregue. “Por isso, vamos formalizar denúncia no MPT”, acrescenta Zanon.
Atualizada às 18h12 de 23/3
Da Redação
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