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Houve poucos avanços nessa quarta-feira 20 na rodada de negociações entre a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), por intermédio da Comissão de Empresa dos Funcionários, e o Banco do Brasil. A direção do BB não apresentou propostas para questões prioritárias do funcionalismo, como PCS, anuênio e isonomia. Apenas reafirmou o pagamento da PLR nos mesmos moldes pagos no semestre passado - uma das reivindicações da categoria.
O modelo é uma conquista dos funcionários porque o BB segue o modelo reivindicado pela categoria, que prevê, além da parte fixa e do percentual do salário, a distribuição de uma parte do lucro líquido de forma linear para todos. Foi a nossa primeira vitória nas negociações complementares do BB desde o começo da Campanha Nacional 2006. O banco se comprometeu a manter a distribuição de 4% do lucro líquido de maneira igual para todos, disse Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários.
A nossa PLR foi uma importante conquista do ano passado que conseguimos manter. Agora é pressionar a Fenaban para que ela atenda também a nossa reivindicação e pague uma PLR mais justa, completou Barros. O banco prometeu levar na próxima rodada de negociações, agendada para o dia 27, os números necessários para que o valor atualizado da PLR seja definido.
Houve avanço na incorporação de três cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que o BB até hoje não cumpria. A primeira delas é o auxílio-babá, que o banco só pagava a partir do terceiro mês, enquanto a CCT prevê o benefício desde o nascimento. Outro item é a ajuda de deslocamento noturno, que o banco nunca pagou e agora cumpre os R$ 46,29 previstos na CCT. A última cláusula garantida é sobre o vale-transporte. Hoje a empresa desconta o benefício dos funcionários em até 6% do salário. Com o novo acordo, o limite passa para 4%, mas não revê o valor base do benefício.
PCS, isonomia e anuênio, nada
Enquanto o Banco do Brasil avançou em questões como PLR, auxílio-babá, vale-transporte e ajuda para deslocamento noturno, reivindicações importantes como isonomia, Plano de Cargos e Salários (PCS) e anuênio continuam sem respostas.
O BB manteve sua postura de não negociar o PCS por ser período eleitoral. A justificativa é que o calendário eleitoral não permite tal ajuste. No entendimento do Sindicato, é possível contornar esse empecilho, fixando a entrada em vigor após as eleições.
Sobre a isonomia, aceitou a incorporação da cláusula da CCT sobre ausências legais para os novos funcionários. A medida vai beneficiar os bancários pós-98, mas isso é muito pouco para quem busca isonomia total com os funcionários pré-98.
Na questão do anuênio, em que pese os sindicatos estarem tendo sucessivas vitórias na Justiça, o Banco do Brasil afirmou que não tem intenção de voltar a pagar o benefício.
Sobre a verba 109, de R$ 31,80 que os bancários reivindicam a sua incorporação no PCS, o banco afirmou que ainda está estudando o assunto e que não apresentou resposta.
Depois da PLR, o PCS, a isonomia e o anuênio são reivindicações que o funcionalismo do BB têm urgência em verem resolvidas, afirmou Mirian Fochi, diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa.
Previ
A Comissão de Empresa protocolou um ofício solicitando a melhoria dos benefícios para os participantes do Plano 1, utilizando o superávit acumulado no Plano, conforme proposta dos diretores e conselheiros eleitos.
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