Banco do Brasil

21 de Setembro de 2006 às 08:31

Poucos avanços marcam negociações com o BB

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Houve poucos avanços nessa quarta-feira 20 na rodada de negociações entre a
Contraf-CUT e o Banco do Brasil, que apenas reafirmou o pagamento da PLR nos mesmos moldes pagos no semestre passado.

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Houve poucos avanços nessa quarta-feira 20 na rodada de negociações entre a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), por intermédio da Comissão de Empresa dos Funcionários, e o Banco do Brasil. A direção do BB não apresentou propostas para questões prioritárias do funcionalismo, como PCS, anuênio e isonomia. Apenas reafirmou o pagamento da PLR nos mesmos moldes pagos no semestre passado - uma das reivindicações da categoria.

O modelo é uma conquista dos funcionários porque o BB segue o modelo reivindicado pela categoria, que prevê, além da parte fixa e do percentual do salário, a distribuição de uma parte do lucro líquido de forma linear para todos. “Foi a nossa primeira vitória nas negociações complementares do BB desde o começo da Campanha Nacional 2006. O banco se comprometeu a manter a distribuição de 4% do lucro líquido de maneira igual para todos”, disse Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários.

“A nossa PLR foi uma importante conquista do ano passado que conseguimos manter. Agora é pressionar a Fenaban para que ela atenda também a nossa reivindicação e pague uma PLR mais justa”, completou Barros. O banco prometeu levar na próxima rodada de negociações, agendada para o dia 27, os números necessários para que o valor atualizado da PLR seja definido.

Houve avanço na incorporação de três cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que o BB até hoje não cumpria. A primeira delas é o auxílio-babá, que o banco só pagava a partir do terceiro mês, enquanto a CCT prevê o benefício desde o nascimento. Outro item é a ajuda de deslocamento noturno, que o banco nunca pagou e agora cumpre os R$ 46,29 previstos na CCT.  A última cláusula garantida é sobre o vale-transporte. Hoje a empresa desconta o benefício dos funcionários em até 6% do salário. Com o novo acordo, o limite passa para 4%, mas não revê o valor base do benefício.
 
PCS, isonomia e anuênio, nada

Enquanto o Banco do Brasil avançou em questões como PLR, auxílio-babá, vale-transporte e ajuda para deslocamento noturno, reivindicações importantes como isonomia, Plano de Cargos e Salários (PCS) e anuênio continuam sem respostas.

O BB manteve sua postura de não negociar o PCS por ser período eleitoral. A justificativa é que o calendário eleitoral não permite tal ajuste. No entendimento do Sindicato, é possível contornar esse empecilho, fixando a entrada em vigor após as eleições.

Sobre a isonomia, aceitou a incorporação da cláusula da CCT sobre ausências legais para os novos funcionários. A medida vai beneficiar os bancários pós-98, mas isso é muito pouco para quem busca isonomia total com os funcionários pré-98.

Na questão do anuênio, em que pese os sindicatos estarem tendo sucessivas vitórias na Justiça, o Banco do Brasil afirmou que não tem intenção de voltar a pagar o benefício.

Sobre a verba 109, de R$ 31,80 que os bancários reivindicam a sua incorporação no PCS, o banco afirmou que ainda está estudando o assunto e que não apresentou resposta.

“Depois da PLR, o PCS, a isonomia e o anuênio são reivindicações que o funcionalismo do BB têm urgência em verem resolvidas”, afirmou Mirian Fochi, diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa.
 
Previ

A Comissão de Empresa protocolou um ofício solicitando a melhoria dos benefícios para os participantes do Plano 1, utilizando o superávit acumulado no Plano, conforme proposta dos diretores e conselheiros eleitos.

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