O Sindicato acompanhou no dia 5 a fiscalização feita pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e pela Vigilância Sanitária na agência Ministério da Agricultura do Banco do Brasil. Antes desta ação, representantes do Sindicato visitaram a agência e verificaram as péssimas condições do ambiente de trabalho, com centenas de caixas de papelão amontoadas, propiciando a presença de insetos. Situação que não foi resolvida até a inspeção dos órgãos de fiscalização.
Devido à reestruturação do BB, várias agências se fundiram em uma, em vários locais. Todos os arquivos físicos de duas ou mais unidades foram deixados em salas inadequadas. Além desses transtornos, a fusão de agências vem acarretando sobressaltos na vida dos funcionários do banco, contribuindo para a criação de um situação de extrema preocupação e propícia ao adoecimento.
O Sindicato, sempre que recebe denúncias, visita todas as agências para verificar irregularidades que possam atentar contra a saúde dos bancários. Quando os bancos não tomam medidas de ajustes, o Sindicato adota a postura adicional de denunciar os casos aos órgãos públicos de inspeção, para que haja um auditoria técnica dos riscos da saúde do trabalhador, além de exigir soluções eficazes.
TST reconhece competência do Cerest
Em agosto, o Tribunal Superior do Trabalho (TST), instância máxima da Justiça do Trabalho, reconheceu, confirmando o óbvio, que o Cerest tem competência para fiscalizar e penalizar empresas, em matéria de segurança e medicina do trabalho.
Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador, por meio da prevenção e vigilância. Existem dois tipos de Cerest: os estaduais e os regionais.
O Cerest e a Visat (Vigilância de Saúde do Trabalhador) representam o SUS na sua responsabilidade constitucional de proteger a saúde do trabalhador.
Da Redação
