Uso das redes sociais é tema de debate na Conferência

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Mobilizar a distância 450 mil trabalhadoras e trabalhadores nos bancos de todo o Brasil, em meio às restrições sanitárias impostas pela pandemia do Coronavírus (Covid-19), para organizar uma campanha ativa e combativa é o desafio que o Comando Nacional dos Bancários tem para utilizar das redes sociais.

Foi com esse espírito que correu o debate da mesa sobre a “Importância da Comunicação, Estratégia e Organização nas Redes Sociais” da 22ª Conferência Nacional, realizada na tarde deste sábado (18). Participaram da discussão Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários; Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a outra coordenadora do Comando; e Gerson Carlos Pereira, secretário de Comunicação da Contraf-CUT.


Durante o debate foi apresentada a arte da campanha deste ano, cujo mote é “Na luta com você. Garantir e proteger”, resultado das discussões que se deram no âmbito do Coletivo Nacional de Comunicação da Contraf-CUT. “O mote possibilita trabalharmos em todos os sentidos: Na luta com você, na vida com você, na saúde com você, na PLR com você, é o sindicato com você!”, sugeriu o secretário de Comunicação da Contraf-CUT. “A ideia da campanha virtual é muito forte, com materiais trabalhando todas essas possibilidades”, completou.

“Terminado esse processo de construção coletiva da marca da campanha, é muito importante agora o engajamento de todos os milhares de bancárias e bancários espalhados por todo o país, num só movimento, para fazer reverberar essa luta que é de todos nós”, destaca Rafael Zanon, secretário de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília.

“As redes sociais são uma ferramenta que a gente deve usar. Usamos na campanha do Santander para denunciar as demissões. No Itaú, as redes denunciaram um caso de racismo e a demissão de um companheiro que tinha beijado o companheiro nas redes sociais. A gente descobriu que o Banco do Brasil estava destinando verbas de publicidade para site que publica fake news”, falou Juvandia, para exemplificar como as redes sociais são um instrumento de luta para a categoria bancária.

Para Ivone Silva, é fundamental a categoria perceber como a luta política que se dá nas redes é importante. “Os bancários precisam entender a importância da sua contribuição para a luta, precisam entender que como são as novas formas de organização. É importante as pessoas seguirem seus sindicatos e a Contraf-CUT para curtir e compartilhar todo o material produzido por nossas equipes.”

Tuitaço

Juvandia convidou os delegados da Conferência a tuitarem as hashtags #adistancianaonoslimita #santanderrespeiteobrasil #seepubliceparatodos, em um exercício fácil e eficiente durante sua exposição e que mostrou a força das redes para divulgar as lutas.

“A gente pediu para usar o Twitter, pois nele as hashtags mais comentadas daquele momento ganham destaque. Com isso conseguimos romper a bolha”, explicou a presidenta. “Às vezes a gente só fica conversando entre a gente, só sabemos de nós. Essa questão de a gente tuitar ou colocar nas redes sociais, ela fura a bolha porque as outras pessoas sabem o que está acontecendo conosco”, completou Ivone.

Da Redação com Contraf-CUT