Os trabalhadores da área de financiamento de veículos da Fináustria (financeira do Itaú/Unibanco) de Brasília aprovaram, por unanimidade, o acordo coletivo de trabalho de migração para o Itaú Unibanco S/A, durante assembleia geral extraordinária, na sexta-feira (5), na sede do Sindicato. Esse acordo abrangerá 1.829 trabalhadores em todo o país.
Na base de Brasília são 57 funcionários que passam a ser bancários, com todos os direitos previstos na convenção coletiva. A maioria dos funcionários da Fináustria passará a ter jornada de seis horas, sem redução de salário. A jornada aos sábados, domingos e feriados será considerada hora extra com adicional de 100%.
“O reconhecimento desses trabalhadores como bancários é uma questão histórica”, afirmou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo. Segundo ele, essa conquista representa um avanço, uma vez que os trabalhadores da Fináustria já desenvolviam atividades bancárias.
A secretária de Assuntos Parlamentares do Sindicato, Louraci Morais, se colocou à disposição dos novos bancários e esclareceu que todos os itens de interesse dos empregados são debatidos na Comissão de Organização dos Empregados (COE). “Vocês são a voz do Sindicato”, disse a dirigente sindical, que integra a COE do Itaú.
Louraci Morais também destacou as vantagens em ser sindicalizado. Segundo ela, o Sindicato é uma importante ferramenta para o trabalhador bancário. A dirigente sindical lembrou que o Sindicato luta constantemente pela garantia de emprego, por melhores condições de trabalho, de saúde e por mais segurança, entre outros itens.
“Além disso, o Sindicato oferece assistência jurídica nas áreas trabalhista, previdenciária e de saúde, além de desconto de 50% nos espetáculos exibidos no Teatro dos Bancários para os associados e seus acompanhantes”, ressaltou Louraci Morais, ponderando que um número maior de sindicalizados garante mais força de pressão nas negociações.
Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília
