The Guardian denuncia ao mundo prisão política de Lula

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Jornal britânico traz carta escrita por acadêmicos de importantes universidades inglesas, denunciando os abusos da prisão do ex-presidente

O The Guardian, considerado o principal jornal britâncico, publicou nessa sexta-feira, 8, texto de vários professores e intelectuais ingleses com críticas à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No texto, o jornal destaca que o ex-presidente é mantido em reclusão para que não participe como candidato nas próximas eleições. “Lula é um preso político e uma vítima de ‘lawfare’ – o uso indevido da lei para fins políticos”, ressaltam.

“Há provas contundentes de sua inocência e que ele foi julgado injustamente e preso, de modo a negar seu direito legítimo de concorrer às eleições presidenciais de outubro, onde atualmente lidera as pesquisas”, diz o texto assinado por Prof. David Treece, do King’s College de Londres; Prof. Alfredo Saad Soas, de Londres; Dr. Fiona Macaulay, da Universidade de Bradford; Dr. Francisco Dominguez, da Universidade de Middlesex, Londres; Dr. Yara Evans, do King’s College Londres; e Sayuri Carbonnier, Consultora de Biocombustíveis das Nações Unidas.

Íntegra da carta:

Quinta-feira (7) marcou dois meses desde que o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva foi mandado para a prisão. Há provas contundentes de sua inocência e de que ele foi julgado injustamente e preso para ter negado o seu direito legítimo de se candidatar às eleições presidenciais de outubro, para as quais ele atualmente lidera as pesquisas. Especialistas jurídicos no Brasil e em todo o mundo apontaram as irregularidades de seu julgamento e as circunstâncias questionáveis de sua prisão.

O comitê de direitos humanos da ONU aceitou o pedido de Lula para investigar se os direitos humanos de Lula foram violados – a primeira vez que o Brasil foi chamado para prestar contas. Lula é um preso político e uma vítima de “lawfare” – o uso indevido da lei para fins políticos. Ele deve ser libertado e autorizado a concorrer à eleição para que possa exercer plenamente os seus direitos democráticos.

Fonte: CUT Nacional