O Sindicato participa do Dia Nacional de Luta em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores nesta terça-feira (10), das 12h às 14h, no Setor Comercial Sul (SCS). Resistência e luta são as palavras de ordem dos movimentos sindical e sociais para evitar o retrocesso nesse momento conturbado que vive o país.
Somando-se à luta dos bancários, o Coletivo d@s Artistas em Defesa da Democracia participará do ato promovendo uma série de apresentações culturais.
Para os dirigentes sindicais, não restam dúvidas de que o plano de privatizar estatais e, entre elas, os bancos públicos, volta a ser pauta de discussão. Depois do Ponte para o Futuro, programa do PMDB que prevê retirada de direitos trabalhistas, o vice-presidente Michel Temer anuncia o Travessia Social, projeto a ser implementado caso o Senado Federal decida pelo afastamento da presidenta Dilma e o peemedebista assuma a Presidência da República.
Um dos principais enfoques do plano é a defesa da privatização. “O Estado deve transferir para o setor privado tudo o que for possível em matéria de infraestrutura”, diz trecho do documento.
Temer também já anunciou que pretende fazer uma auditoria nas contas dos bancos públicos – Caixa, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. Essa mesma proposta constava no programa de Aécio Neves, candidato do PSDB derrotado nas eleições de 2014.
É preciso reagir
A decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP), nesta segunda-feira (9), de anular a sessão realizada entre os dias 15 e 17 de abril, que aprovou o processo de impeachment contra a presidenta, comprova que os movimentos sindical e sociais estão no caminho certo ao denunciar e pressionar o equívoco dos parlamentares ao dizerem sim para o afastamento de Dilma.
Por isso, é preciso reagir e pressionar. É hora de os trabalhadores se mobilizarem e irem para as ruas tentar impedir as ameaças contra os seus direitos, a exemplo do projeto de lei que amplia a terceirização indiscriminada no país, em tramitação no Congresso Nacional, e das privatizações das estatais.
Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília
