O Sindicato dos Bancários tem acompanhado de perto a greve dos vigilantes para exigir dos bancos e gestores o cumprimento da lei 7.102/83, que proíbe o funcionamento de instituições financeiras sem as condições de segurança para isso. Mas para alguns superintendentes da área comercial do Itaú, a lei não tem a menor importância.
É o caso da superintendente da Região 36, Joiva Paes, responsável pelas cidades de Brasília e Goiânia, que simplesmente manda que os funcionários abram as portas das agências do Itaú, com ou sem vigilante. “Será que ela teria coragem de ficar na porta da agência fazendo a seleção de clientes que querem usar as dependências do banco?”, questiona o diretor do Sindicato e funcionário do Itaú Roberto Alves.
O Sindicato deixa claro que, além de expor os funcionários, clientes e usuários a iminente risco, a atitude da superintendente infringe uma lei, o que pode levá-la a responder na Justiça por eventuais danos causados a essas pessoas. O Sindicato informa ainda que tomará as medidas cabíveis para fazer cumprir a legislação, exigindo o pagamento de multas e a responsabilização criminal pelos problemas decorrentes da falta de segurança nas agências, se for o caso.
