Conbtraf-CUT e Sindicato
Após protestos das entidades sindicais em todo país, o Itaú Unibanco agendou nesta quinta-feira, dia 13, a retomada das negociações com a Contraf-CUT sobre o Programa Complementar de Resultados (PCR) para a próxima segunda-feira, dia 17, em São Paulo.
Na última reunião, o banco apresentou uma proposta de R$ 1.600 de PCR por funcionário, o que representa um acréscimo de apenas R$ 100 em relação ao ano passado. A proposta foi rejeitada na hora pelos dirigentes sindicais.
O funcionário do banco e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, espera que o banco apresente uma proposta à altura da participação dos trabalhadores nos lucros crescentes da instuituição. No primeiro trimestre deste ano, o Itaú Unibanco lucrou R$ 3,23 bilhões, batendo novo recorde no sistema financeiro nacional.
"É inconcebível a intransigência da empresa demonstrada até agora. Exigimos valorização e compensação pelo esforço dedicado para o crescimento dos resultados e também melhorias nas condições de trabalho, com mais empregados e fim de metas abusivas", complementa Edmilson Lacerda, diretor do Sindicato.
Reunião da COE
Na próxima terça-feira, dia 18, a Contraf-CUT promove reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, na sede da entidade, em São Paulo, para organizar uma campanha nacional de mobilização pela valorização dos trabalhadores e debater os principais problemas gerados pela fusão, como remuneração, emprego, condições de trabalho, saúde e convênio médico.
"Chegou a hora de respondermos ao descaso do Itaú Unibanco com uma mobilização por valorização e respeito", afirma Sandro Oliveira, diretor do Sindicato.
