O Sindicato voltou a cobrar da Caixa, em novo ofício encaminhado nesta quinta-feira (25) ao presidente do banco, Pedro Guimarães, a prorrogação do trabalho remoto pelo tempo que durar a pandemia do novo coronavírus. No documento, o Sindicato pede o retorno ao regime de home office dos que foram convocados para trabalhar presencialmente, visto que “a curva de contaminação da Covid-19 permanece em estágio crescente no DF e a recomendação dos órgãos de saúde é a manutenção do isolamento social”.
“É de conhecimento público que o confinamento de pessoas em ambientes fechados, sem restrições de barreira entre as estações de trabalho, bem como uso coletivo de elevadores e outros ambientes, ampliam consideravelmente o risco de contaminação, mesmo os casos assintomáticos”, diz outro trecho do ofício.
A diretora da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN) Maria Gaia, que também é empregada da Caixa, classifica o retorno dos empregados ao trabalho presencial neste momento como irresponsável. “A curva de contaminação no DF é ascendente e veloz. A ocupação de leitos de UTI na rede hospitalar pública e privada é de 85%. Esse é o pior momento para a Caixa tirar seus empregados do home office. É irresponsabilidade expor a saúde e a vida dos empregados e seus familiares”, afirmou a dirigente.
Nesse sentido, o ofício destaca que a reivindicação do Sindicato tem como objetivo resguardar “não só a saúde física dos empregados, mas também a mental, visto que o receio de se contaminar ou contaminar algum familiar ou conhecido gera alto nível de ansiedade e estresse, o que consequentemente diminui a imunidade”.
Confira a seguir a íntegra do ofício:
OF.114-OFICIO-CAIXA-PRESIDENCIA-COVID-HOME-OFFICE
Renato Alves
Do Seeb Brasília