Sindicato visita agências do Lago Norte e Paranoá para intensificar mobilização

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Bancários que trabalham nas agências do Lago Norte e Paranoá receberam a visita do Sindicato nesta terça-feira (14) em mais um importante passo para intensificar a mobilização da Campanha Nacional 2012.

 

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Com faixas, panfletos e contando com apresentações de artistas circenses para desmascarar os truques dos banqueiros, os dirigentes sindicais divulgaram o tema da Campanha deste ano (Chega de truques, banqueiro!) e distribuíram publicações da entidade denunciando a falta de compromisso dos patrões em negociar as reivindicações dos trabalhadores. Tanto as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) quanto as específicas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não tiveram avanços.

 

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“Os banqueiros podem sim atender nossas reivindicações, já que os bancos vêm registrando lucros altíssimos, que só crescem a cada ano. Além disso, só para se ter uma ideia, a folha dos funcionários é paga somente com o que ganham com as taxas e tarifas cobradas dos clientes”, afirma Jeferson Meira, secretário de Comunicação e Divulgação do Sindicato.

 

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O diretor do Sindicato Cristiano Severo observou a amplitude da luta dos bancários, que interessa também à população. “Nós dialogamos com os colegas bancários e com os clientes e usuários para mostrar que nossas reivindicações são de interesse de todos. Itens como mais segurança, mais contratações e diminuição dos juros têm relevância na vida de todos”, frisa.

 

“Melhor atendimento para os clientes depende da contrapartida do banco em oferecer condições mais adequadas de trabalho para os bancários. Do jeito que está, com poucas contratações e muitas demissões, os funcionários acabam sobrecarregados, não dando conta de tantas demandas, e ficando doentes e estressados. Temos que nos mobilizar e lutar contra essa realidade”, completa Louraci Morais, diretora do Sindicato.

Segurança bancária

 

Um dos pontos abordados pelos bancários girou em torno da falta de investimento dos bancos em segurança, principalmente nas agências. Algumas das unidades visitadas no Paranoá e Lago Norte, por exemplo, não tinham a porta giratória. Sua obrigatoriedade é uma das reivindicações dos bancários, pois ajuda a inibir a ação de bandidos nas agências já que impede a entrada com armas de fogo.

 

Só no primeiro semestre de 2012 já ocorreram 200 assaltos a bancos no país, de acordo com dados divulgados pela Fenaban. De 2010 para 2011, o número de assaltos subiu de 369 para 422.

 

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília