Sindicato se reúne com funcionários da Fináustria para discutir bancarização

0

O Sindicato reuniu-se, na quarta-feira (28), com funcionários da Fináustria (área de financiamento de veículos) para discutir o projeto do Itaú de integrar os trabalhadores, que hoje são comerciários, à categoria bancária.

Na reunião, diretores do Sindicato debateram as reivindicações dos funcionários da Fináustria. As reclamações expostas estão relacionadas, principalmente, às comissões, às jornadas e aos salários.

Segundo os trabalhadores, é comum extrapolarem a jornada e trabalharem, inclusive, aos domingos. Vale ressaltar que, para eles, o trabalho aos sábados é obrigatório: são 4 horas no total, sem que recebam hora extra.

Os funcionários exigem a incorporação de alguns benefícios já conquistados pela categoria bancária, como o vale-cultura, entre outros.

Os trabalhadores da Fináustria também reivindicaram aumento do vale-transporte, cujo valor não é suficiente para que se desloquem de uma unidade a outra para realizarem as vendas estipuladas. Alguns grupos nem recebem esse auxílio, e utilizam o próprio dinheiro para a compra de combustível.

A secretária de Assuntos Parlamentares do Sindicato, Louraci Morais, que conduziu a reunião, ressalta: “fizemos a reunião para sanarmos algumas dúvidas dos trabalhadores da Fináustria e, sobretudo, para escutarmos os principais pontos sobre suas condições de trabalho. É muito importante este diálogo com os trabalhadores para intensificar nossa pressão junto ao banco”.

As reivindicações dos funcionários da Fináustria de Brasília serão levadas para os diretores do Itaú, em São Paulo, no início de junho.

Em maio, a Comissão de Organização dos Empregados do Itaú (COE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participaram de reunião com os diretores do Itaú. Na ocasião, os representantes do banco apresentaram a proposta de bancarização do setor de financiamento de veículos.

Naiara Marques
Do Seeb Brasília