Devido às conquistas alcançadas pela categoria com a Campanha Nacional 2014, muitos bancários se mostraram favoráveis ao desconto assistencial deste ano, corroborando com a necessidade dessa contribuição.
Aprovada em assembleia geral da categoria no dia 6 de agosto, a contribuição é de 1% (um por cento) sobre o salário bruto de novembro, e não incide sobre o 13º salário.
No entanto, pressionados pelos bancos, uma grande parcela dos funcionários fazem oposição ao desconto assistencial. “Realmente, existe uma ameaça aos bancários sindicalizados e que participam das greves”, observa um bancário, sindicalizado há 11 anos, que não quis se identificar, temendo represálias.
O bancário garante que nunca fez oposição ao Sindicato e critica a atitude da direção dos bancos e dos colegas, “que visam somente o próprio bolso e não percebem a importância da mobilização da categoria para conquistar avanços”. Ele avalia que isso enfraquece o Sindicato, além de os grevistas perderem cada vez mais espaço.
O Sindicato, por sua vez, avisa aos bancários que porventura estejam sofrendo esse tipo pressão para entrarem em contato com a entidade sindical, que tomará as providências cabíveis.
Os recursos referentes ao desconto são usados para cobrir os gastos com a realização de uma série de ações da Campanha, entre elas: reuniões nos locais de trabalho, assembleias, encontros de delegados e seminários por segmentos de bancos.
Os valores também cobrem despesas com infraestrutura (aluguel de equipamentos de som, palco, banheiros químicos, tendas, veículos de transporte, viagens, alimentação, combustível), contratação de prestadores de serviços, telemarketing, gráfica, comunicação de esclarecimento para a categoria e para a população (anúncios em rádio e televisão, faixas, adesivos variados, cartazes, panfletos, jornais, carros, caminhões de som e músicos).
Confira, abaixo, os vídeos com a retrospectiva das atividades e conquistas da Campanha Nacional 2014.
Da Redação
