Sindicato lança Campanha Nacional dos Bancários 2015 nesta sexta (21) no SCS

0

“Você no aperto e os bancos não param de ganhar. Sugadores”. Este é o mote da Campanha Nacional dos Bancários 2015, que será lançada em Brasília nesta sexta-feira (21), às 12h, na praça em frente à agência do Itaú . O tema foi definido pela diretoria do Sindicato para nortear a campanha, considerando que, mesmo em meio à turbulência vivida pela economia brasileira, o setor bancário não para de crescer e os lucros continuam exorbitantes.  

Para se ter uma ideia, o lucro dos bancos novamente bateu recordes no primeiro semestre deste ano. Somados, os ganhos dos quatro maiores bancos divulgados até agora – Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil – cresceram mais de 40% neste período, na comparação com os primeiros seis meses de 2014, totalizando um lucro líquido de R$ 15,1 bi – Bradesco (R$ 4,473 bi), Santander (R$ 1,675 bi); Itaú (R$ 5.984 bi); e Banco do Brasil (R$ 3,008 bi).  

Tudo isso graças à ganância dos banqueiros, que não têm limites para explorar os trabalhadores e a sociedade. São uns verdadeiros sugadores da saúde dos bancários, dos empregos, dos direitos trabalhistas, da segurança bancária, dos juros e das tarifas que estão cada vez mais altos.

Resultado: os trabalhadores estão ficando cada vez mais adoecidos por conta do assédio moral, das metas abusivas, do excesso de trabalho e da desvalorização profissional. A sociedade também está insatisfeita com os bancos e sofre as consequências desta política injusta dos banqueiros.

“Por isso, a mobilização e a unidade da categoria serão determinantes para o sucesso da Campanha Nacional. É preciso pôr um basta nesta realidade”, destaca o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo. E frisa: “Para mudar isso, vamos lutar por melhores condições de trabalho, mais contratações, aumento real, melhoria da PLR e outros itens de interesse da categoria bancária”.   

Reivindicações

Este ano, entre as reivindicações gerais, os bancários querem garantia de emprego, fim do assédio moral e das metas abusivas, valorização do piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 3.299,66), índice de reajuste de 16% (inflação do período mais 5,7% de aumento real) e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior e mais segurança. A pauta já foi entregue aos bancos e as negociações já tiveram início.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília