Sindicato fecha agência do Bradesco do SCS. Protestos também atingem Taguatinga e Ceilândia

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O Sindicato deflagrou no último dia 15, dentro do Dia Nacional de Lutas, a Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários do Bradesco, que contou com a paralisação até o meio-dia das atividades da agência central, no Setor Comercial Sul, e com uma série de manifestações nas principais unidades do banco em Brasília.

A campanha, lançada em todo o país, cobra do Bradesco o pagamento de auxílio-educação, Plano de Cargos e Salários transparente, melhorias no plano de saúde, contratações para diminuir a sobrecarga de trabalho e mais segurança.

No Bradescão, como é conhecida a agência central, o Sindicato realizou reunião com clientes e funcionários, num trabalho de esclarecimento em que detalhou os principais objetivos da campanha. Em seguida, foram percorridas as principais agências do banco na capital.

Manifestação nas cidades-satélites

Nesta quarta-feira 16, as manifestações atingiram agências das cidades-satélites de Taguatinga e da Ceilândia. Na próxima terça-feira 22 de julho, haverá um novo Dia Nacional de Lutas.

Por conta do mote da campanha – Bradesco: de que planeta é esse banco? -, numa alusão à campanha publicitária Bradesco – Banco do Planeta, o Sindicato, nos protestos, tem colocado ‘alienígenas’ distribuindo notas à população para explicar a intransigência da instituição em negociar com os trabalhadores. “O Bradesco se preocupa com campanhas para salvar o planeta, mas esquece de atender necessidades básicas de seus funcionários”, critica José Garcia, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.

“O Bradesco exige curso superior de seus funcionários, mas é a única instituição do sistema financeiro a não conceder o auxílio-educação aos seus trabalhadores”, completa José Avelino, diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec/CN) e funcionário do banco.