Sindicato discute com BRB PCCR da TI

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O Sindicato apresentou, na segunda-feira (25), para o Conselho Diretor do BRB as reivindicações dos analistas de TI, visando o fechamento de um acordo de encarreiramento para o setor.

As reivindicações dos analistas de TI são a contrapartida a uma proposta do BRB de considerar para efeito de finalização da discussão do encarreiramento daquele setor que preveja a permanência de todos os escriturários lotados naquela área até agosto de 2014. Considerando que, pelo atual Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), só poderiam permanecer na TI os escriturários que ali ingressaram até dezembro de 2011, o Sindicato considera pertinente a reivindicação dos analistas de TI.

As reivindicações são:

– Recuperação do piso da categoria para o valor proposto em 2012, corrigido pelos índices das campanhas salariais de 2012 e 2013;
– Progressão automática para o primeiro nível de comissionamento com 12 meses de trabalho;
– Consideração de tempo técnico externo, comprovado em carteira, para efeito de encarreiramento;
– Proporcionalidade nas designações para funções comissionadas a partir da entrada em vigor do novo encarreiramento até que se alcance uma situação paritária entre escriturários e analistas de TI quanto ao número de comissionados.

“Cabe ao banco o atendimento destas reivindicações para que haja uma pacificação do setor, o que propiciará a conclusão das discussões acerca do encarreiramento”, diz o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa, que também é bancário do BRB.

O banco disse que até a próxima semana dará a resposta às reivindicações. Desta forma, a proposta de se fazer até o fim de agosto nova assembleia para deliberar sobre o encarreiramento da TI tem de ser postergada.

“O importante é avançarmos na criação de um mecanismo que contemple ambas as partes da TI. Analistas de TI e escriturários precisam de um ambiente saudável para desenvolver seu trabalho, e o atendimento às reivindicações apresentadas contribuirá sobremaneira para se criar este ambiente. Está nas mãos do BRB solucionar o impasse presente na TI”, finaliza Ronaldo Lustosa.

Caixas

O BRB está prestes a sofrer um ‘apagão’ nos caixas das agências. Não bastasse a medida que reduziu o número deles, chegando ao absurdo de deixar agências com apenas dois caixas; estes são obrigados a trabalharem com equipamentos que não funcionam ou que funcionam muito mal, caso das leitoras e dos ‘pins’. Há situações em diversos pontos de atendimentos que os caixas chegam a ter de digitar até 80% dos documentos, e a clientela tem ficado furiosa com o desempenho dos ‘pins’ e da demora adicional gerada pelo péssimo desempenho das leitoras, contribuindo para o aumento do estresse destes trabalhadores.

O banco precisa dar uma resposta urgente a isto, pois a probabilidade de adoecimento destes funcionários em função das péssimas condições em que estão trabalhando é enorme.

“Mais uma vez, o Sindicato cobra uma solução para esta situação. Até as lojas de conveniências têm equipamentos mais modernos. É urgente a necessidade de troca destas ferramentas de trabalho”, conclui Antonio Eustáquio.

Da Redação