Sindicato assina acordo coletivo 2011/2012 com a Poupex

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Após assembleia realizada no último dia 16 que aprovou a proposta apresentada pela Poupex (Associação de Poupança e Empréstimo), o Sindicato assinou com a empresa nesta segunda-feira o acordo coletivo referente ao período 2011/2012. O acordo traz as principais conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários, tais como aumento de 9% (ganho real de 1,6%) e melhoria na PLR, com aumento da verba fixa mais parcela adicional, que no caso da Poupex é paga como abono, entre outras.

 

“O acordo foi fruto da luta de todos os bancários do país, e os funcionários da Poupex também fazem jus a estas conquistas”, diz Raimundo Dantas, diretor do Sindicato.

 

Os dirigentes sindicais, juntamente com a Contraf-CUT, estão discutindo com a Poupex a assinatura deste acordo com a Confederação, uma vez que atualmente ele é assinado apenas com o Sindicato, o que faz com que valha apenas para o DF. Porém, como a Poupex tem escritórios em todo o país, é importante que o documento seja extensivo a todos, e isto só se faz com a assinatura por parte da Confederação. “É importante a assinatura pela Contraf-CUT. Isso dá segurança aos trabalhadores da Poupex em outras localidades, bem como à própria empresa”, diz o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio.

 

O Sindicato, conforme já demonstrou ao longo da campanha salarial deste ano, reitera sua reivindicação de participação na discussão do novo PCCS da Poupex, de forma  a contribuir para a elaboração de um instrumento que contemple os anseios do conjunto dos funcionários.

 

Por ocasião da assinatura do acordo, o Sindicato voltou a solicitar à empresa que faça gestões junto ao Banco do Brasil para que apresente um pacote que preveja no mínimo redução de tarifas para os funcionários da Poupex, pois conforme convênio entre as duas instituições financeiras, o BB é que é o responsável pela folha de pagamento da Associação.

 

“O BB, assim como faz para seus funcionários, deveria oferecer aos bancários da Poupex condições especiais na relação comercial com eles”, defende Raimundo.

Da Redação