A Associação dos Empregados do BRB (AEBRB) mantém parceria societária com o banco na BRB Card e possui 30,3% do capital da empresa. São os rendimentos derivados dessa participação societária que permitem a maior parte do aporte da AEBRB ao plano de saúde dos empregados do BRB, o que, no ano de 2020, deve somar um montante superior a R$ 17 milhões. Daí se percebe a importância do patrimônio da AEBRB para o conjunto dos empregados: ajudar de forma determinante no custeio do plano de saúde.
O BRB e a AEBRB estão em busca de um entendimento sobre o futuro desta parceria, cujo atual contrato, firmado em 2009, com a firme intermediação do Sindicato, está terminando. Preocupado com o patrimônio da Associação e dos empregados do banco, hoje superior a R$ 300 milhões, mas principalmente preocupado com a sustentabilidade da Saúde BRB, o Sindicato mantém contato tanto com a AEBRB quanto com o banco na busca de uma mediação que propicie avanços nas negociações, de forma que a Associação e o banco cheguem a um bom acordo que preserve o patrimônio da AEBRB e, por tabela, a saúde financeira da Saúde BRB.
O Sindicato já participou de conversas com o banco e com a Associação e certamente manterá estes contatos tanto quanto necessário defendendo inclusive que a Associação dos Aposentados do BRB (AFABRB) também se integre às discussões como forma de demonstrar o alcance da importância desta negociação.
“Ajudar no diálogo faz parte da atuação do Sindicato, para que as partes possam tomar suas decisões com todos os elementos bem visíveis e debatidos. Considerando que se trata de um patrimônio importantíssimo dos empregados e que este contribui para o financiamento da Saúde BRB, o Sindicato tem todo o interesse em estar neste debate” comenta o diretor do Sindicato, Ronaldo Lustosa.
Para os empregados do BRB, tanto ativos quanto aposentados, o aspecto mais importante neste debate trata dos valores que são aportados para a Saúde BRB. Para este ano, a Associação contribuirá com aproximadamente 17% do total, mais de R$17 milhões, e os empregados, entre mensalidades e coparticipações nos procedimentos (consultas, exames, internações, etc), aproximadamente 50,6% do total, um valor superior a R$53 milhões. Aos patrocinadores, dos quais o maior é o banco, caberá pouco mais de R$ 29 milhões, ou seja, 27,5%.
“A preocupação com os valores aportados para a Saúde BRB é extremamente pertinente. Caso uma nova configuração do acordo entre a AEBRB e o banco force uma diminuição dos valores pagos pela Associação à Saúde BRB, o banco tem de assumir o compromisso de cobrir qualquer necessidade, até porque, os empregados, que já são responsáveis por mais de 50% de todo o custeio do plano de saúde, não têm condições de suportar nenhum centavo a mais”, comenta Alexandre Assis.
O banco e a AEBRB tiveram uma conversa na última sexta-feira, dia 19 de junho, e nova reunião está marcada para o próximo dia 26. O Sindicato acompanha as discussões, sem entrar no mérito do negócio, a parceria comercial, mas contribuindo fortemente para o melhor desenlace possível, sempre tendo em vista a preservação da sustentabilidade da Saúde BRB e também do patrimônio dos empregados que são geridos pela Associação.
Da Redação
