A Secretaria de Segurança do DF se comprometeu a apurar, com prioridade, o caso de abuso de autoridade protagonizado por um policial civil na agência do Itaú do Guará II no último dia 4.
A promessa foi feita pela Secretaria em reunião nesta quinta-feira (17) entre representantes de entidades sindicais dos bancários e vigilantes, de bancos e da Polícia Federal. O encontro foi solicitado pelos sindicatos, por meio da deputada distrital Erika Kokay. Dirigentes bancários, dos vigilantes e dos transportadores de valores exigiram maior rigor na investigação e punição tanto do policial civil, que cometeu o abuso de autoridade, quanto da delegada que teria agido de forma complacente com o caso.
Representante da Secretaria de Segurança disse que vai reeditar as circulares e portarias enviadas aos policiais civis e militares, exigindo cumprimento da obrigatoriedade de identificação para entrar armado em agências bancárias. Os excessos verificados no Guará II ocorreram exatamente porque o policial se irritou por ter sua identificação exigida na porta giratória. O agente não só se recusou a mostrar seus documentos como arrombou a porta, prendeu arbitrariamente um vigilante, uma gerente e um cliente, que é vigilante de transportadora de valores e filmou com seu celular os acontecimentos. O policial apreendeu o aparelho, devolvendo-o posteriormente com as imagens apagadas.
Já está marcada uma audiência para o próximo dia 22, às 14h30, no Juizado de Pequenas Causas, no Fórum do Guará, quando deverão estar presentes tanto os funcionários da agência quanto os agentes policiais envolvidos no episódio.
Para Raimundo Dantas, diretor do Sindicato, “um policial não pode reagir dessa forma a um procedimento padrão necessário para se evitar assaltos e garantir a segurança de funcionários, clientes e usuários. Mas esse tipo de abuso vem acontecendo em alguns locais e precisa acabar".
