Reestruturação gera tensão. Sindicato não admitirá perdas

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A implantação do novo modelo de gestão anunciada pela direção da Caixa está criando um clima de grande tensão e insegurança entre os empregados, diante das dúvidas e incertezas quanto ao futuro profissional de cada um.

A implantação do novo modelo de gestão anunciada pela direção da Caixa está criando um clima de grande tensão e insegurança entre os empregados, diante das dúvidas e incertezas quanto ao futuro profissional de cada um.

A situação já era de intranqüilidade com as mudanças nas vice-presidências, uma vez que houve muitas trocas de áreas e de formas de atuação. Nesta semana, segundo a Caixa, as diretorias (com exceção da Diretoria Jurídica) serão extintas, com a conseqüente destituição dos titulares dos cargos. Também serão destituídos os superintendentes nacionais e criados os novos cargos com a nomeação dos novos titulares.

Nas dependências, o que mais gera temor é um possível efeito cascata para acomodar os que perderem as funções. “As pessoas não sabem para onde vão. A Caixa precisa conversar mais com seus trabalhadores. É obrigação da diretoria da Caixa acabar com essa insegurança, desanuviar esse horizonte obscuro”, afirma Jair Pedro Ferreira, diretor do Sindicato e membro da Comissão Executiva dos Empregados.

“É importante lembrar que estamos tratando com pessoas, que têm seus compromissos, suas famílias para sustentar, toda uma vida estruturada e que, dada a precariedade da situação nas funções, passam por um processo de estresse que prejudica a sua saúde e o próprio desempenho profissional”, adverte Jair.

Na reunião que manteve na semana passada com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), com os sindicatos e com a Fenae para apresentar o novo modelo de gestão, a direção da Caixa assegurou que não haveria perdas para os trabalhadores, inclusive salariais. Segundo a empresa, eventuais remanejamentos ou perdas de funções não significarão a retirada das respectivas verbas salariais.

“O Sindicato está alerta, acompanhando passo a passo a implantação das mudanças e não permitirá que os trabalhadores sejam prejudicados pela reestruturação da empresa”, avisa Jair Pedro Ferreira.