Quadrilha é presa antes de sequestrar família de bancário em Taguatinga

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Minutos antes de invadir a casa de um gerente de banco para fazer a família dele refém, uma quadrilha especializada em roubos a agências bancárias foi presa por policiais civis e federais. A organização criminosa era monitorada havia três meses e, segundo a investigação, chantagearia o bancário para assaltar a instituição, na QNL 5, em Taguatinga Norte. Um sexto suspeito acabou detido nesta quinta-feira (16), ainda durante a Operação Sting.

A apuração da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) revelou que os acusados obrigariam o gerente a ir até o banco e recolher todo o dinheiro. Os bandidos foram presos por volta das 8h, na Colônia Agrícola de Vicente Pires.

“Detectamos a ação deles na noite de quarta-feira. Imediatamente, a DRF, com o apoio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat), da superintendência regional da Polícia Federal no DF, tomaram as precauções para que eles fossem presos em flagrante, antes de praticarem o crime,” explica o delegado-chefe da DRF, Fernando César Costa.

Com o grupo, foram apreendidos três veículos, provavelmente roubados, um revólver calibre 38 e vários aparelhos celulares. Um dos suspeitos, de acordo com a polícia, participou de um assalto à agência que seria invadida ontem. O crime ocorreu em março. Como não tiveram êxito em efetuar a subtração de todo o dinheiro da agência na primeira vez, planejaram uma nova ação contra a mesma instituição financeira, detalha o chefe da DRF.

Outros dois presos também estão envolvidos no planejamento do assalto em uma agência dos Correios, que terminou com a morte do sargento reformado do Corpo de Bombeiros Francisco Antônio de Sousa Barros, 56 anos, em Taguatinga Centro, em janeiro. O militar tentou impedir a ação dos criminosos, mas levou três tiros no peito e morreu no local.

Os presos foram levados para o Departamento de Polícia Especializada (DPE) e responderão por tentativa de sequestro, receptação, porte ilegal de arma e associação criminosa.

Fonte: Correio Braziliense