A enrolação e o descaso da direção da Caixa em relação aos seus empregados vêm causando irritação em toda a categoria. Além de descumprir os prazos estipulados em acordos para formulação e implantação do novo Plano de Cargos Comissionados (PCC), por ela chamado de Plano de Funções Gratificadas (PFG), a empresa coloca como pré-condição para a efetivação do novo plano a redução de jornada de trabalho e de salários dos trabalhadores que ocupam cargos técnicos. O Sindicato é contra!
Representantes da empresa já informaram que a direção da Caixa não se importa com o que pensam seus empregados e que irão aplicar a redução salarial e de jornada independentemente de acordo com os trabalhadores. “Não estamos surpresos. Os abusos da Caixa com seus empregados têm virado rotina”, reclama o coordenador do coletivo Caixa do Sindicato, Alexandre Severo.
Na tentativa de enganar os desavisados a Caixa vem fazendo propostas sem caráter oficial aos empregados, mas o Sindicato recomenda que não sejam aceitos acordos nos termos oferecidos. Ressalta que cada caso tem as suas especificidades, portanto, se houver dúvidas, o trabalhador deve agendar um horário para tratar diretamente com a assessoria jurídica do Sindicato, que está sempre à disposição dos bancários, pelo telefone 3262-9090.
Nota técnica
Um dos escritórios de advocacia que compõem a assessoria jurídica do Sindicato, a Crivelli Advogados Associados, preparou uma nota técnica rebatendo as declarações da direção da Caixa, na qual afirma que a metodologia da Caixa para o cálculo do valor das horas extras tem significativo prejuízo de valores em relação ao que se tem alcançado em decisões judiciais.
