O jogo começou. Vamos driblar a intransigência dos bancos com mobilização

0

Informativo1331-capa1-web

Você, bancário, foi convocado a participar da Campanha Nacional 2014. Os trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal já entraram em campo e definiram suas pautas específicas no domingo 8 de junho, em congressos nacionais realizados em São Paulo.

Depois de definirem as demandas específicas, os trabalhadores do BB e da Caixa se juntarão aos delegados dos demais bancos na 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que entre 25 e 27 de julho aprovarão a pauta geral de reivindicações da Campanha 2014.

Assim como nos congressos nacionais do BB e da  Caixa, a Conferência, que será realizada em Atibaia (SP), também contará com a participação dos bancários de Brasília.

“Este ano, realizamos o primeiro congresso regional dos trabalhadores que integram a base da Fetec-CUT/CN (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte) com o intuito de unificar nossa luta e levar uma pauta unitária para os congressos nacionais do Banco do Brasil e da Caixa. Uma única pauta de reivindicações fortalece a luta à medida que une os trabalhadores em prol de um objetivo comum. Contamos com a participação maciça dos bancários e bancárias”, destacou o presidente da Fetec-CUT/CN, José Avelino.

“A única forma de vencer a intransigência dos bancos, que integram um dos setores mais sólidos e influentes da economia, é somar forças para pressioná-los a atender nossas reivindicações”, afirmou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo. Se você quer igualdade de oportunidades em sua dependência, está cansado das constantes práticas de assédio moral e quer melhores condições de trabalho, participe da Campanha Nacional dos Bancários 2014.

A dinâmica das negociações

A Campanha Nacional dos Bancários 2014 tem formato de negociação de mesa única (bancos públicos e privados) para reivindicações gerais e mesas concomitantes para questões específicas de bancos. Também será mantido o formato de negociações por blocos de temas como saúde, segurança e questões econômicas. Somente após o esgotamento dos debates é que as negociações avançam para outro bloco.

A estratégia inclui ainda a participação, do mesmo lado da mesa de discussões, de todas as centrais que compõem o movimento sindical bancário. A ideia é somar todas as correntes políticas com representação na categoria, independentemente do viés ideológico, de modo a construir a unidade e reunir forças para o enfrentamento com os patrões.

Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília