Na mais recente rodada de negociações entre o Sindicato e o BRB, nesta quinta (1º), foram discutidas as Cláusulas 1 e 2 da pauta de reivindicações rspecífica para a Campanha 2024. No entanto, a reunião foi suspensa a pedido do banco, antes que a Cláusula 8 pudesse ser abordada.
Cláusula 1 – Cláusulas Gerais: A primeira cláusula abrange uma série de pontos importantes, incluindo a prorrogação do acordo 2022/2024 até a assinatura de um novo acordo coletivo, a realização anual de um seminário de segurança bancária e o acesso dos dirigentes sindicais aos sistemas internos do banco. Também trata de um item importantíssimo para a TI e a DG do BRB: o teletrabalho.
Cláusula 2 – Cláusulas Econômico-Financeiras: Esta cláusula trata da aplicação de reajustes salariais com base no INPC, além de um aumento real de 5% em setembro de 2024 e 2025. Também inclui a proteção salarial com a aplicação automática da inflação para preservar o valor estipulado.
Cláusula 8 – Cláusulas de Gestão de Pessoas e PSIs: Embora não tenha sido discutida nesta rodada, a Cláusula 8 aborda questões cruciais, como descomissionamentos imotivados, direito à desconexão e a criação de um grupo paritário para discutir alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).
O banco indicou que vai aguardar a mesa nacional no que se refere ao reajuste, e insistiu em uma postura que é ruim, pois historicamente a mesa de negociação específica já resolveu campanhas com propostas que ajudaram os bancários em âmbito nacional, com presidentes que, na época, realmente tinham um entendimento de que o trabalhador do BRB merece: o reconhecimento por seu esforço diário.
Outro ponto de destaque foi a postura do banco de só esperar a mesa nacional, tentando quebrar uma tradição e a independência da mesa de negociação do BRB, que sempre foi muito ativa e, por muitas vezes, à frente da mesa nacional, trazendo soluções específicas para a realidade da bancária e do bancário. Há uma inclinação do banco, que não foi admitida ainda por ele, de adotar um modelo de acordo nos moldes da Caixa ou do Banrisul. Dessa forma, as intenções não estão transparentes, também em relação a qual é a direção que quer tomar, na maneira de lidar com os direitos dos bancários.
A suspensão da reunião foi solicitada pelo BRB, adiando a discussão da Cláusula 8 para uma data futura. O Sindicato expressou preocupação com o ritmo, destacando a importância de avançar nas negociações para garantir melhores condições de trabalho e remuneração para os empregados do banco.
Da Redação
