O Sindicato se reuniu novamente com o Banco de Brasília (BRB) para mais uma rodada de negociações. Durante o encontro, na terça-feira (13), foram feitos ajustes nas atas das reuniões anteriores, nas quais o banco havia se comprometido a trazer respostas para as demandas dos trabalhadores.
Desde o início das negociações, a estratégia do BRB tem sido clara: protelar ao máximo e oferecer o mínimo de tratativas. Em muitos casos, sequer apresenta respostas. As reivindicações dos trabalhadores têm sido ignoradas, como se não tivessem importância. Essa postura de desmerecimento em relação ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) fica evidente a cada manifestação do banco na mesa de negociações. As respostas são sempre adiadas, com promessas de avaliação e estudo, transferindo responsabilidades para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), e, quando finalmente dão retorno, é para negar as demandas.
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Os dirigentes sindicais, cientes dos subterfúgios do banco, questionaram objetivamente sobre vários itens da pauta. As respostas do BRB apenas confirmaram o que o Sindicato já suspeitava: os empregados não têm valor para a atual diretoria. Itens como reajuste salarial, contratação de concursados, prorrogação de acordos, isenção de tarifas, redução de juros e concessão do cartão Dux para os empregados foram todos negados.
Para os representantes dos trabalhadores, não importa quantas reuniões sejam realizadas; sem disposição do banco para negociar efetivamente, nada será resolvido. Os dirigentes solicitaram que fosse registrada a percepção de indiferença da diretoria do BRB em relação aos seus empregados, evidenciada pelo não atendimento das pautas. Além disso, pediram a presença de diretores do banco nas negociações, para que haja representantes com autoridade para resolver as questões. Para o Sindicato, a diretoria do BRB precisa parar de se esconder e comparecer à mesa de negociações.
Na próxima sexta-feira (16), ocorrerá mais um encontro para tentar avançar nas negociações.
Da Redação
