Negociações específicas não avançam no BB

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Terminou sem avanços a reunião entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e o Banco do Brasil

para discutir a minuta específica entregue no último dia 17.

Terminou sem avanços a reunião entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e o Banco do Brasil, realizada nesta quinta-feira após a rodada de negociações sobre a Cassi, para discutir a minuta específica entregue no último dia 17.

Alegando restrições da legislação eleitoral, que proíbe reajustes salariais em ano de eleição, o banco disse que só poderá voltar a negociar o Plano de Cargos e Salários (PCS) após o pleito.

Em relação à isonomia, frustrou as expectativas da Comissão de Empresa. Negou por completo a licença-prêmio aos funcionários pós-98 e não apresentou nenhuma contraproposta em relação às outras cláusulas do movimento sindical.

Também não foram adiante as discussões sobre o vale-transporte e o pagamento da verba 109 (de R$ 31,90). A Comissão de Empresa apresentou provas de que a verba não está sendo paga e o banco ficou de analisar o caso. Sobre o vale-transporte, disse que vai aguardar o parecer do Ministério Público, acionado pelos dirigentes sindicais, para rediscutir a questão.

Acordo prorrogado

O banco prorrogou o acordo aditivo à convenção coletiva dos trabalhadores para o dia 30 de setembro e confirmou que estará na mesa com a Fenaban, discutindo a minuta geral, como índice e outras cláusulas.

Com relação à PLR, o banco diz que pretende seguir o que for acordado com a Fenaban, mas manterá a proporcionalidade em relação ao que foi pago no ano passado.