Negociação sobre PCR do Itaú Unibanco não avança e termina em impasse

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Contraf-CUT – Seeb Brasília e São Paulo 

Terminou em impasse a negociação específica entre os bancários e o Itaú Unibanco, realizada nesta quarta-feira, dia 26, em São Paulo. Apesar das entidades sindicais, o banco disse que não vai aumentar o valor do Programa Complementar de Remuneração (PCR), estabelecido pela empresa em R$ 1.100 na reunião do último dia 11. Os dirigentes sindicais rejeitaram a proposta do banco e disseram que os funcionários não aceitarão um PCR menor que o do ano passado.

Segundo o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, Jair Alves, a proposta não é só insuficiente como inferior ao ano passado, quando o banco pagou R$ 1.800 para os funcionários do Itaú. "É positivo estender a PCR também para os bancários do Unibanco, mas o banco não pode repartir o mesmo bolo de 2008 entre todos e rebaixar o valor pago. Quem trabalha diariamente para garantir o crescimento do banco merece uma remuneração compatível", destaca.

O impasse na mesa de negociações pode inviabilizar a antecipação de R$ 500 do PCR anunciado pelo Itaú Unibanco para o início de setembro. Por isso, os dirigentes tentarão uma solução em nova rodada de negociação. O tema tomou quase toda a reunião e outras reivindicações sequer foram discutidas.

O coletivo dos diretores do Sindicato ligados ao Itaé Unibanco (Washington Henrique, Edmilson Lacerda, Sandro Oliveira, Louraci Morais e Roberto Alves) já manifestaram que a categoria em Brasília não aceita um valor menor do que o oferecido em 2008. Reafirmam essa posição à COE.

Veja a evolução do PCR desde a sua criação:

Ano PCR
2003 – R$ 500
2004 – R$ 800
2005 – R$ 850
2006 – R$ 1.200
2007 – R$ 1.500
2008 – R$ 1.800