A direção da Caixa deu nova demonstração de má-vontade para com os empregados da carreira profissional, levando o segmento a intensificar os preparativos para a greve no dia 28.
Na rodada de negociação realizada nesta terça-feira 22, a empresa apresentou pequenas alterações na sua proposta de revisão do plano de carreira, mas mantendo-se ainda distante do que está sendo reivindicado pelos empregados. “Com essa postura, a Caixa praticamente empurra os profissionais para a greve, o que certamente resultará em ação contundente por parte dos sindicatos em todo o país”, frisa Jair Pedro Ferreira, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).
A orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) é para que os sindicatos se mobilizem e adotem, inclusive, todas as medidas formais necessárias para a deflagração da greve, como publicação de edital, aviso aos clientes e usuários, entre outras.
Em Brasília, todas as providências estão sendo tomadas tempestivamente. “O que temos que reforçar daqui até a assembléia do dia 27 é a organização dos profissionais nos locais de trabalho, para que todos entrem na greve com segurança e força total”, observa Raimundo Félix, secretário de Finanças do Sindicato.
Indicativo é de greve por 48h
O indicativo de greve para o dia 28 de abril foi aprovado pelos empregados da carreira profissional na semana passada (dia 16), em assembléia realizada no Sindicato (foto abaixo). A proposta é de que a paralisação seja deflagrada por 48h, com avaliação no final do segundo dia do movimento.
Desde a mobilização para a assembléia do dia 16, o Sindicato vem atuando em parceria com a Associação dos Advogados da Caixa (Advocef) e com a Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa (Aneac). “Estamos fortalecendo a unidade e contamos com a adesão dos profissionais de todas as áreas”, convoca Raimundo Félix.
