‘Não aceitaremos mudanças na Cassi que prejudiquem os associados’

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O conselheiro eleito de Administração do Banco do Brasil, Fabiano Félix, enviou nesta quinta-feira (3) mensagem ao funcionalismo do Banco do Brasil em que afirma que, durante reunião do Conselho Deliberativo da Cassi, dia 21 passado, os representantes eleitos exigiram esclarecimentos dos representantes do banco na diretoria executiva para que se manifestassem a respeito das mudanças de que o governo Temer estaria tratando com relação aos planos de saúde das empresas estatais, caso da Cassi. 
 
Confira:

Nos últimos dias circularam entre os colegas do BB informações e documentos dando conta que representantes de várias empresas públicas federais, inclusive o BB, estiveram reunidos com representantes do Ministério do Planejamento para falar sobre os planos de saúde dos funcionários destas empresas. Foi divulgada, inclusive, minuta de Resolução do Comitê Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que mostra a intenção do Governo Federal de estabelecer a paridade contributiva entre empresa e empregado, cobrança por faixa etária e por faixa salarial e limite de gastos com planos de saúde como a Cassi, dentre outros ataques.

 
De conhecimento dessa informação, na última reunião do Conselho Deliberativo da Cassi, em 21 de julho, apesar de o assunto não ter sido objeto de pauta, os membros eleitos exigiram esclarecimentos dos representantes do banco na diretoria executiva para que se manifestassem a respeito.
 
Nós, conselheiros eleitos pelos associados, protestamos contra esta intenção do governo de reduzir a participação do banco no custeio da Cassi e lembramos aos representantes da empresa que qualquer alteração no percentual pago pelo banco ou nos critérios de contribuição dos associados devem necessariamente passar por reforma estatutária, que precisam de ser votados pelos associados.
 
Junto com os funcionários e com as entidades sindicais e associativas, vamos resistir e impedir mais esta mudança prejudicial aos funcionários que o banco pode querer fazer por determinação do governo.

Fonte: Boletim do conselheiro eleito de Administração do Banco do Brasil, Fabiano Félix