Movimento sindical negocia com Itaú e arranca proposta de PCR e bolsa educação

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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram as negociações com o Itaú na tarde desta quinta-feira (16), em São Paulo, e após intenso processo de discussões, iniciado no começo deste ano, o banco apresentou proposta para a Participação Complementar nos Resultados (PCR). Os valores pagos dependerão do indicador de retorno sobre patrimônio liquido (ROE).
“Pela proposta do banco, o valor mínimo a ser recebido pelo funcionário será de R$ 1.800, um crescimento de 12,5% em relação ao que foi pago no ano passado, que foi de R$ 1.600”, afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.
Bolsa educação

A Contraf-CUT também conquistou mais 1.500 bolsas educação, sendo que 1.000 serão destinadas preferencialmente a bancários com deficiência.

Com isso, o movimento sindical obteve um total de 5.500 bolsas educação: 4 mil para bancários, 1.000 para bancários com deficiência e outras 500 para trabalhadores não bancários da holding.
A bolsa educação será retroativa a fevereiro deste ano e totalizará 11 parcelas, cobrindo 70% da mensalidade com teto de R$ 320. Não há restrição de cursos. Assim qualquer primeira graduação é possível.
Outra antiga reivindicação do movimento é a desvinculação do auxílio educação da PCR. “Isso também foi garantido nesta negociação”, destaca Wanderley.
A abertura do processo de inscrição para o auxílio educação será divulgada em breve pelo banco.
Ponto eletrônico

O banco também apresentou proposta de acordo coletivo que regulamenta o Sistema Alternativo Eletrônico de Jornada de Trabalho. As negociações sobre este tema também aconteceram durante o primeiro semestre deste ano e as alterações solicitadas pela Contraf-CUT foram feitas pelo Itaú.

“Dentre as alterações, destacamos a possibilidade da marcação do ponto eletrônico apenas nas dependências internas do banco”, destaca Wanderley.
O comprovante de registro de ponto também foi alterado pelo banco, conforme solicitação da Contraf-CUT.

“Os sindicatos vão poder fiscalizar cada vez mais a jornada de trabalho no Itaú, visto que a falta de funcionários tem gerado sobrecarga de trabalho e extrapolação do horário”, aponta Jair Alves, um dos coordenadores da COE do Itaú Unibanco.

Fonte: Contraf-CUT
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