Movimento sindical cobra fim das demissões em negociação com Itaú Unibanco

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Josenilda Araújo- Seeb/RJ 

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Emprego, saúde e condições de trabalho foram os temas centrais discutidos pelos representantes dos bancários e a direção do Itaú Unibanco em negociação realizada no dia 12 de maio, em São Paulo.

 

Os representantes sindicais reforçaram que não aceitam demissões e reivindicaram melhores condições de trabalho, já que muitos funcionários estão com doenças ocupacionais.

 

Durante a negociação, o banco fez uma exposição de como está ocorrendo o retorno dos bancários por afastamento médico (acidente de trabalho e doença ocupacional).

 

Somente em maio foram demitidos 1.000 bancários em São Paulo. Em Brasília, o Sindicato também recebeu a reclamação de um bancário demitido no último dia 13 de maio sem justificativa. O funcionário ficou afastado com problemas LER/Dort, voltou ao trabalho e foi desligado.

 

“O banco diz que tem o controle de todos os funcionários com problemas de LER/Dort e que faz um trabalho específico com eles. É uma contradição falar isso e demitir um bancário que esteve lesionado e trabalhava na empresa havia 17 anos”, frisa Washington Henrique, diretor do Sindicato, que participou da negociação.

 

O banco afirmou que vai reativar o Centro de Realocação interno como forma de aproveitar os funcionários na empresa à medida que surgirem vagas, evitando, assim, desligamentos.

 

As discussões sobre saúde voltarão à mesa de negociação nas próximas semanas.

Da Redação, com informações do Seeb SP