Mobilização rompe com silêncio dos bancos

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A forte mobilização da categoria bancária rompeu o silêncio da Fenaban e arrancou a retomada das negociações dos bancos com o Comando Nacional dos Bancários nesta sexta-feira (4), quando foi apresentada nova proposta de reajuste, que passou de 6,1% para 7,1%. 

No Distrito Federal, a luta dos bancários segue forte neste 16º dia de paralisação, com atividades culturais e de mobilização organizados pelo Sindicato no Setor Bancário Sul, onde todos os prédios administrativos dos bancos ficaram fechados. Bancários que estavam nos comitês de esclarecimento convenceram mais trabalhadores a participarem da greve e engrossarem a luta.

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“Vários bancários aderiam espontaneamente à greve com a atividade desta sexta. Nossa mobilização é forte e os bancos têm que negociar com seriedade as nossas reivindicações”, afirmou Wandeir Severo, secretário de Finanças do Sindicato e empregado da Caixa.

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Os atos desta sexta contaram com os músicos Rene Bonfim e Bilia, além de um ringue de luta para mostrar a batalha entre bancários e banqueiros.

O secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Wescly Queiroz, também reafirmou a disposição da categoria para a luta. “Nós estamos aqui para mostrar que os bancários não vão desanimar e parar de lutar. Os banqueiros tentaram atrapalhar a mobilização com ameaças, interditos proibitórios e outros artifícios, mas isso não foi capaz de diminuir nossa mobilização”, garantiu ele.

O ringue montado na Praça do Cebolão fez uma encenação da batalha que os bancários enfrentam todos os dias com assédio moral, metas abusivas, estresse e falta de valorização. Do outro lado, estava o banqueiro, com seus lucros exorbitantes e exploração da categoria e da população.

No fim da luta o bancário venceu a opressão do banqueiro com a ajuda de outros colegas, mostrando que a união é capaz de transformar a realidade.


Thaís Rohrer

Do Seeb Brasília