Mobilização nas agências do Sudoeste, SIG e SIA cobra dos bancos mais valorização da categoria

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Diretores do Sindicato visitaram nesta quinta-feira 30 as agências do Sudoeste, do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e do Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA) em mais um dia de mobilização. Os bancários seguem unidos cobrando dos bancos avanços nas negociações da pauta geral que vão ocorrer na próxima terça-feira 4 de setembro, e também nas específicas.

 

 

 

“Estamos negociando com os banqueiros, mas ainda são tímidos os progressos em alguns pontos importantes. Na remuneração, por exemplo, os patrões ofereceram reajuste de 6%. Esse índice e outros itens estão muito aquém do que eles podem oferecer”, afirma o diretor do Sindicato Paulo Frazão.

 

 

O diretor da Fetec-CUT/CN Adilson de Sousa deixou um recado para a categoria: “Agora é a hora de estarmos juntos porque só com mobilização conseguiremos desmascarar os banqueiros e obter avanços significativos”.  Durante sua fala, ele usou o termo desmascarar em alusão ao tema da Campanha Nacional dos Bancários 2012, ‘Chega de truques, banqueiro!’

A população recebeu panfletos do Sindicato que alertavam sobre a falta de responsabilidade social dos bancos, tanto em relação à sociedade quanto ao seu corpo funcional. Vários problemas foram destacados, tais como o número insuficiente de funcionários para atender uma demanda cada vez mais crescente, a insegurança nas agências e os juros e tarifas abusivos.

“Mostramos para a população que as nossas reivindicações são importantes para todos e os bancos precisam dar uma contrapartida justa para os bancários, clientes e usuários. Somos nós que construímos os altos lucros dessas instituições”, diz Louraci Morais, secretária de Relações com a Comunidade do Sindicato.

 

Truques

 

Nos atos, artistas fizeram uma esquete que mostrou alguns truques dos banqueiros para ganhar mais dinheiro e aumentar os lucros. As metas abusivas e o assédio moral foram ressaltados entre os principais fatores que desencadeiam adoecimento bancário, principalmente o psíquico.  

Nas negociações com os representantes dos bancos, os trabalhadores têm reafirmado as reivindicações da categoria de combate ao assédio moral, que incluem ferramentas que mostrem os índices de afastamento decorrentes dessa prática, bem como a responsabilização dos assediadores.

 

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília