Manifestações contra demissões no Itaú continuam

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O Sindicato dos Bancários de Brasília, com apoio da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), continua empenhado no combate às demissões imotivadas feitas pelo Itaú, no Distrito Federal, nas últimas semanas.

Na manhã dessa sexta-feira (10), as bancárias e bancários fecharam, das 11 às 13 horas, duas agências Personnalité do Lago Sul (QI 9 e QI 5) e uma do Sudoeste, que demitiram quatro funcionários em um único dia. No DF, apenas nas últimas semanas, 12 funcionários perderam seus empregos. O protesto contou com o apoio do Sindicato.

“As paralisações de ontem e de hoje são contra essas demissões que aconteceram no segmento Personnalité. Além de fechar as agências, denunciaremos a prática ao Ministério Público do Trabalho e exigiremos da direção do Itaú que cessem com essas medidas nefastas. Já está prevista uma reunião entre uma comissão de funcionários e o banco para a próxima quarta-feira, dia 15, em São Paulo”, explicou Louraci Morais, diretora do Sindicato e bancária do Itaú.

Para Conceição Costa, diretora da Fetec-CUT/CN, a política de demissão do banco não se justifica. “Mesmo com um lucro altíssimo, o banco demitiu mais de 66 pessoas só nesse semestre. Isso é ruim para o trabalhador e é um desrespeito com os usuários”, afirmou.

Responsabilidade social

O secretário Social e Cultural do Sindicato, Sandro Oliveira, destacou que a direção do banco precisa entender que a instituição é feita de pessoas e que como tal devem ser tratadas e não friamente como acontece. “O banco precisa, realmente, ter responsabilidade social e não apenas na propaganda. O marketing é muito bem feito, mas a realidade dos bancários está cada vez pior. Essas manifestações são para combater os diversos desmandos que acontecem dentro das agências e unidades do Itaú.”

Segundo a secretaria de Meio Ambiente da CUT, Vanessa Sobreira, que também é diretora do Sindicato, as demissões são arbitrárias e desnecessárias. “A CUT está presente nesse ato para combater essa prática do Itaú que, apesar de ser recordista de lucro, está demitindo no Brasil inteiro.”

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rosane Alves
Do Seeb Brasília