Lucro do Itaú Unibanco cresce 13,8% no 2º trimestre, para R$ 3,6 bi

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O Itaú Unibanco anunciou lucro líquido de R$ 3,603 bilhões no segundo trimestre, alta de 13,8% ante o mesmo período do ano passado. Na comparação com os primeiros três meses do ano, a alta foi de 2,1%. O banco registrou R$ 7,1 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre de 2011, alta de 11,45% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

O banco também informou o lucro líquido recorrente de R$ 3,317 bilhões no segundo trimestre de 2011, praticamente estável ante o mesmo período do ano passado. A diferença entre o resultado contábil ocorre por conta de provisões feitas pelo banco para contingências de planos econômicos do passado e pagamento de tributos federais. O retorno patrimonial sobre o lucro recorrente foi de 20,4%, abaixo dos 24,4% do segundo trimestre de 2010.

 

Os ganhos no segundo trimestre foram puxados pela expansão dos empréstimos e por maiores receitas com serviços financeiros, segundo o relatório da administração. Um dos destaques do resultado foi a evolução de 22% nos empréstimos na comparação com junho do ano passado. A carteira total, incluindo avais e fianças, fechou junho com saldo total de R$ 360 bilhões. Na comparação com março, houve crescimento de 4,4%. A receita com serviços financeiros cresceu 11% em 12 meses.

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 22,2% no segundo trimestre, ante 23,4% no mesmo período de 2010.

 

Os ativos totais do banco somaram R$ 792 bilhões, crescimento de 22,4% na comparação semestral. Já o patrimônio líquido cresceu 20% e terminou junho em R$ 66,082 bilhões.

O resultado bruto da intermediação financeira ficou em R$ 24,3 bilhões, alta de 17,3% ante o número do mesmo período do ano passado.

 

Crédito


Os empréstimos para empresas foram os que mais cresceram entre as operações de crédito do Itaú Unibanco. A carteira de pessoa jurídica encerrou o segundo trimestre de 2011 em R$ 208,7 bilhões, alta de 23% ante o mesmo período do ano passado e de 3,6% ante o primeiro trimestre deste ano. No segmento, o destaque foi a expansão dos empréstimos para micro e pequenas empresas, com alta anual de 26%.

 

Na pessoa física, o destaque foi o crescimento de 5,6% no segundo trimestre ante o primeiro período do ano. Na comparação anual houve expansão de 21,3%, com a carteira fechando junho em R$ 135,9 bilhões.

 

O crédito imobiliário foi o que mais cresceu na carteira de pessoa física, com expansão de 73% em 12 meses. O banco encerrou junho com saldo total de R$ 11 bilhões em financiamentos imobiliários. O crédito pessoal aumentou 35% na mesma base de comparação.

Fonte: Agência Estado