O banco Itaú obteve um Lucro Líquido Recorrente de R$ 6,9 bilhões no 1º trimestre de 2019, crescimento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2018 e de 6,2% no trimestre. De acordo com o banco, o crescimento da margem financeira com clientes foi o principal destaque positivo, devido crescimento das carteiras de pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas. A rentabilidade (retorno recorrente sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado – ROE) cresceu 1,4 pontos percentuais, ficando em 23,6%. A maior entre os três maiores bancos privados do país. A rentabilidade do Santander no mesmo período foi de 21,9% e a do Bradesco de 20,5%.
“Apesar dos lucros exorbitantes, o Itaú continua demitindo funcionários e sobrecarregando e adoecendo os que ficam. Tem agência funcionando com um único funcionário na área comercial, sem poder parar para almoçar. Na semana passada estive às 15h40 na agência onde trabalha e ainda não tinha almoçado. É um absurdo, é inadmissível está situação”, protesta a diretora da Fetec-CUT/CN Louraci Morais.
A holding encerrou o 1º trimestre de 2019 com 86.204 empregados no país, com abertura de 361 novos postos de trabalho em doze meses, porém, foram fechados 597 postos no último trimestre do ano. Outro ponto negativo foi o fechamento de agências. Foram 60 agências fechadas no período.
O fechamento de agências será uma das questões a serem tratadas na reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú com o banco, nesta terça-feira (7).
Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra da análise do balanço do Itaú no 1º trimestre de 2019, ambas elaboradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese):
Da Redação com Contraf-CUT
