Itaú Unibanco não muda proposta de PCR e Sindicatos preparam mobilização

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Contraf-CUT

A direção do Itaú Unibanco informou nesta sexta (7) à Contraf-CUT que não possui nenhuma nova proposta da Participação Complementar nos Resultados (PCR) aos trabalhadores. Ficou definido na última negociação, ocorrida na quarta 5, que até sexta seria apresentado um posicionamento por parte da empresa.

"Mais uma vez o Itaú Unibanco frustra a expectativa dos bancários e demonstra que as medidas tomadas durante o processo de fusão não levam em consideração os interesses dos trabalhadores e da sociedade", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do banco. "Entendemos ser inaceitável essa posição do banco que teve um lucro recorde de R$ 3,23 bilhões no primeiro trimestre. O banco está conseguindo isso submetendo seus funcionários a metas abusivas, com sobrecarga de trabalho, falta de funcionários e agora não quer valorizar seus funcionários", completa Edmilson Lacerda, diretor do Sindicato.

Em resposta ao descaso do banco, a Contraf-CUT está elaborando um balanço social que analisa os impactos da fusão e o reflexo deste processo junto aos trabalhadores e à sociedade. Também será solicitada audiência ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) do Ministério da Justiça.
A Contraf-CUT ainda fará a convocação de uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco para ampliar o debate com todos os representantes das federações, a fim de organizar uma campanha nacional de mobilização pela valorização dos trabalhadores do Itaú Unibanco.