Indignação. Esse é o sentimento entre os funcionários do Itaú diante do descaso da direção do banco que, em reunião com o Sindicato no dia 7 de abril, havia se comprometido a dar uma resposta em dez dias às demandas dos funcionários apresentadas pelos representantes dos trabalhadores, mas até agora nada.
“O prazo até o dia 17 último foi o próprio banco quem pediu e está mais do que extrapolado. Há quase um mês os bancários esperam por um posicionamento em relação às suas reivindicações. O Sindicato cobra uma solução imediata”, diz a diretora do Sindicato e funcionária do Itaú, Louraci Morais.
Os bancários exigem melhoria no plano médico e substituição do plano odontológico, mais segurança nas agências e implantação do exame de reabilitação para os que retornam da licença-saúde, além de mais liberdade de atuação do Sindicato nas dependências.
“É motivo de preocupação na categoria atitudes como essa, principalmente em se tratando de palavra empenhada pelo Itaú, que formou com o Unibanco, após a fusão, o maior banco do país. Era o mínimo esperar um melhor tratamento aos funcionários”, destacou Sandro Oli-veira, que é funcionário do banco e diretor do Sindicato. “Mas vamos responder à altura, intensificando as ações do Sindicato, de forma a ver atendidas essas demandas”, adverte.
