Inflação acumulada em 12 meses chega a 9,22% em junho, e é a maior desde 2016

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Os indicadores de conjuntura de junho de 2021, mapeados pela subseção do Dieese Bancários-DF, mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou alta de 0,60%. E a curva intensa da inflação acumulada nos últimos 12 meses, por data-base, atingiu 9,22%, taxa acima dos 8,90% observados no mês anterior. Essa é a maior variação acumulada em 12 meses desde agosto de 2016, quando o INPC avançou 9,62%.

No mesmo mês de 2020, o índice foi de 2,35%, e em seguida só foi aumentando. Novamente, a vila do mês é a energia elétrica, por causa da mudança da bandeira tarifária, seguida da alimentação e bebidas e transportes.

Nos indicadores diversos a cesta básica de Brasília atingiu o valor de R$ 584,99 em junho de 2021. A taxa de desemprego referente a maio indica que 19,4% da população do DF continua fora do mercado de trabalho. Já a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) permanece estabilizado em 23,1%, o mesmo índice do mês de abril de 2021.

Enquanto isso, a taxa de subutilização (PNAD Brasil), que compreende os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e os desalentados que gostariam de ter um trabalho, apresentou uma alta considerável, passando de 23,5% em fevereiro, para 29,7% em abril de 2021.

O resumo dos indicadores da conjuntura do Dieese mostra que a taxa de juros Selic (ao ano) em 16 de junho de 2021 foi de 4,25%. E o valor da taxa de câmbio para compra de dólar nesta terça-feira (13) é de R$ 5,186.

Nos indicadores das atividades econômicas, o resumo aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou uma variação de 1,0% de janeiro a março de 2021, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. E o volume de serviços no DF apresentou uma variação de 27,0%, em maio de 2021, em relação ao mesmo mês no ano passado.

Indicadores-de-conjuntura-Julho2021

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília