Ibaneis trata BRB como propriedade privada

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Um banco público como é o BRB não é propriedade privada de um governante de plantão. Ele não pode priorizar negócios no interesse particular ou satisfazer seus caprichos pessoais.

O fato é que o Ibaneis verbalizou em solenidade do BRB neste dia 27/05/2024: “Sempre tratei o banco com muito respeito e como uma empresa privada, assim como eu trato o governo”. Isso é muito grave e tem um significado literal, profundo e intrínseco.

A condição com que o advogado, empresário e político autoritário expressa seu desprezo pelo que é público se revela em muitos atos, passando pelo caos instalado da estrutura de saúde pública, desprezo pelos servidores da administração, sucateamento do Metrô e – o ápice de sua sanha privatista – quando da venda da CEB, na hipócrita falácia de melhorar os serviços e investir na infraestrutura do DF.

Os funcionários do BRB não merecem esse tratamento indigno e os assédios de um excêntrico gestor, sem “espírito republicano e democrático” e pouco transparente. Foram inúmeros pedidos formais deste Sindicato tanto para a administração do banco quanto para os órgãos do Governo do Distrito Federal, de acesso a documentos e informações para compreender os contratos de publicidade e patrocínio, bem como os números e os resultados das parcerias construídas com a venda das empresas e ativos do banco.

Registre-se que todas as respostas recebidas pelo Sindicato foram evasivas e sem conteúdo, ainda que ao arrepio das disposições da Lei Orgânica do Distrito Federal e da Lei das Estatais.

E enquanto isso, com a aprovação do governante de plantão, o presidente em exercício do BRB vai conduzindo a instituição de forma pouco prudente, colocando em risco até o enquadramento da instituição frente às regras de gestão de riscos do Banco Central.

Para os poucos que ainda acreditavam, caiu a máscara: para o advogado, empresário e político autoritário, hoje governador de plantão, o BRB e toda a administração pública são negócios privados. Isso explica o desmonte e descaso com os serviços públicos.

O espaço público é uma conquista civilizatória, e o respeito ao bem público é inegociável. Governantes privatistas e excêntricos gestores autoritários e assediadores como estes passarão. Resistiremos!

Em defesa do BRB como banco público em prol do desenvolvimento socioeconômico.

Da Redação

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