Sindicatos de todo o país realizam nesta quarta, 4 de junho, atividades nas unidades da Caixa por conta do Dia Nacional de Luta pela Implantação do PCS, aprovado na plenária nacional ocorrida no dia 16. A participação e mobilização de todos os bancários da Caixa é fundamental para pressionar a direção da empresa.
Sindicatos de todo o país realizam nesta quarta, 4 de junho, atividades nas unidades da Caixa por conta do Dia Nacional de Luta pela Implantação do PCS, aprovado na plenária nacional ocorrida no dia 16. A participação e mobilização de todos os bancários da Caixa é fundamental para pressionar a direção da empresa.
Caixa frustra novamente os empregados
Durante a rodada de negociação com os representantes dos trabalhadores, realizada nesta terça-feira, em Brasília, a direção da Caixa Econômica voltou a frustrar os empregados. Nova reunião está prevista para 17 de junho (terça-feira).
A empresa não concordou em unificar a tabela do PCS em 36 níveis, bem como a promoção por merecimento de um a dois níveis (a cada ano), conforme proposta apresentada pelos trabalhadores; não abriu mão da vinculação ao novo plano da Funcef; e não concordou com a compensação pelo tempo estagnado na carreira (desde 1992).
Ao menos, a Caixa aceitou a criação de uma comissão paritária para a elaboração dos critérios e acompanhamento do processo de avaliação por mérito; e a possibilidade de migração dos técnicos bancários superiores.
Diante da intransigência da direção da Caixa, continuaremos mobilizados para defender a proposta dos trabalhadores, custe o que custar. Caso a Caixa continue frustrando os empregados nas negociações, iremos intensificar as ações em todo o país, avisa Wandeir Severo, secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato.
O que já aconteceu
Entre os dias 19 e 29 de maio, as entidades sindicais realizaram debates e mobilizações com a base para discutir a contraproposta dos trabalhadores. No dia 2 de junho, o documento com as reivindicações dos empregados foi entregue à Caixa.
O que vem pela frente
Os debates nos locais de trabalho continuam. Os trabalhadores estabeleceram o dia 19 de junho como data limite para o retorno da Caixa em relação às propostas apresentadas. Depois disso, as entidades sindicais realizarão, no dia 26 de junho, assembléias com os trabalhadores para avaliar a proposta final e decidir por sua aprovação ou não.
Foi também marcada para o dia 28 de junho a realização de uma nova Plenária Nacional, caso a proposta apresentada pela Caixa não seja aprovada nas assembléias dos trabalhadores, para definir a continuidade do movimento.
Dia 19 é data-limite para a Caixa se
posicionar sobre as propostas apresentadas
A data de 19 de junho foi estabelecida como data-limite para que a Caixa se posicione sobre as propostas apresentadas pelos empregados. As entidades sindicais promovem assembléias no dia 26 de junho, para avaliar a proposta final.
Precisamos intensificar a mobilização até o dia 19 e fazer a Caixa sair de sua posição intransigente, convoca Wandeir Severo. A criação de 72 níveis e a falta de critérios claros para a promoção por merecimento pode tornar a nova tabela sem efeito prático. Não entraremos em nenhuma armadilha da Caixa, completa.