Guerrilha Cultural começa nesta sexta (7), no Conic, com Jair Reis

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“O projeto por trás da Guerrilha Cultural vai ao encontro daquilo em que acredito”, afirma o artista Jair Reis, também dirigente do Sindicato dos Rodoviários do DF (Sittrater), que se apresentará na primeira etapa da Guerrilha, nesta sexta (7), cantando por e para toda classe trabalhadora. Promovida pela CUT Brasília, a Guerrilha Cultural utiliza a cultura para levar o debate político e sindical à sociedade.

Por acreditar na força da música como instrumento na construção de igualdade, o músico aceitou o convite para participar da atividade e promete levar alegria e emoção aos trabalhadores presentes. “Participar do projeto vai lavar minha alma”, desabafou.

Esta é a segunda edição da Guerrilha que, novamente, acontece em espaço público, de grande circulação. O presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, explica que a localização faz parte da estratégia da atividade para atingir cidadãos comuns, e convidá-los a discutir questões relevantes para a sociedade. “Através da iniciativa, podemos promover a troca de informações de uma forma totalmente acessível. Cultura também é educação, discussão política, debate”, ressaltou.

Admirador do sertanejo, desde a década de 80, o músico Jair Reis busca resgatar as raízes e as riquezas do Brasil através do gênero musical, com um extenso repertório de sucessos de vários artistas; e promete cantar o que for pedido durante sua apresentação. O artista conta que chegou a interromper sua carreira por um tempo, mas resolveu retomar suas atividades como cantor por enxergar na música o refúgio, o descanso, e a motivação para enfrentar as durezas do dia-a-dia como trabalhador.

Há anos à frente da diretoria do Sittrater, Jair reforça seu amor pela música e pela cultura como um todo. “Eu acredito que a ação cultural é mais importante do que se imagina no meio dos trabalhadores. Através da música, por exemplo, podemos levar mensagens de paz e de força ao povo que tanto sofre”.

Em apoio aos movimentos pela democracia e justiça social, a Marcha das Margaridas será é um dos temas a serem discutidos na Guerrilha, com panfletagens e debates de esclarecimento. A Marcha acontece nos dias 11 e 12 de agosto, e é fruto da luta de trabalhadores e trabalhadoras contra o retrocesso, contra o sexismo, contra as desigualdades de direitos e oportunidades.

A secretária de mulheres trabalhadoras da CUT Brasília, Izaura Oliveira, afirma que “abordar a Marcha das Margaridas na Guerrilha Cultural é importante para lembrar a convergência dos movimentos, cujo objetivo principal é a luta por direitos e contra o conservadorismo”.

Em nome da Central, Izaura reforça o convida a todos e todas e reafirma o objetivo da CUT de promover a integração da sociedade por meio da cultura, da política e da educação. O evento será na sexta (7), às 17h, na Praça do Chapéu (Conic).

Fonte: CUT Brasília